Após o questionamento de especialistas, o Guinness World Records afirmou que vai investigar a idade de Bobi, animal que entrou para o Livro dos Recordes como o cão mais velho do mundo. O cachorro da raça Rafeiro do Alentejo vivia em Leiria, Portugal, e morreu com supostos 31 anos e 165 dias no dia 21 de outubro.
Um representante do Guinness disse ao jornal The Guardian que a organização da entidade está “ciente das questões em torno da idade de Bobi” e que ela será investigada. Segundo Danny Chambers, veterinário e membro do Royal College of Veterinary Surgeons, se o cão realmente tivesse 31 anos quando morreu, isso equivaleria a um humano com 200 anos.
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“Nenhum dos meus colegas veterinários acredita que Bobi tivesse realmente 31 anos. Isso equivale a um ser humano viver mais de 200 anos. Não é plausível” disse.
Leonel Costa, tutor de Bobi, afirma que a longevidade do pet vinha dos genes da mãe dele, que morreu aos 18 anos, e de outro cachorro da família que viveu até os 22. Porém, para Chambers, não há nenhuma prova concreta que realmente garanta a idade do cão.
Uma das supostas evidências consiste em uma fotografia, que mostraria Bobi em 1999. Entretanto, as patas do animal que aparece na imagem seriam diferentes das do animal que entrou para o Livro dos Recordes em fevereiro deste ano.
Além disso, os testes genéticos que foram feitos em Bobi confirmaram que ele era velho, mas não definiram uma idade exata.
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