A repórter Fabiola Andrade deu uma entrevista para a UOL nesta terça-feira (23) e relembrou os últimos meses de vida do marido, Eduardo Azevedo, que morreu em junho de 2023, vítima de um câncer no cérebro extremamente agressivo.
Ela contou que o marido começou a ter confusão mental e esquecimentos, e que ele foi diagnosticado com glioblastoma grau quatro.
Glioblastoma tem cura?
Os glioblastomas são tumores cerebrais altamente agressivos e, infelizmente, muitas vezes considerados incuráveis. No entanto, há uma busca por tratamentos que possam aumentar a expectativa de vida.
O que é Glioblastoma?
O glioblastoma, também conhecido como GBM (glioblastoma multiforme), é um tipo de tumor cerebral originado das células gliais, que dão suporte e proteção aos neurônios. É um dos tumores cerebrais mais comuns e agressivos, representando aproximadamente 15% de todos os tumores cerebrais primários. Ele tem a capacidade de crescer rapidamente e infiltrar-se no tecido cerebral circundante, tornando o tratamento muito difícil.
LEIA TAMBÉM
Quando a pressão é considerada baixa?
Quais são os sintomas do Glioblastoma?
Os sintomas do glioblastoma podem variar dependendo da localização do tumor no cérebro. No entanto, alguns dos sintomas mais comuns incluem:
Dores de cabeça: Frequentemente, as dores de cabeça relacionadas ao glioblastoma são persistentes e podem ser mais intensas pela manhã ou quando o paciente muda de posição.
Convulsões: A atividade elétrica anormal causada pelo tumor pode resultar em convulsões.
Alterações cognitivas: O tumor pode afetar a memória, a capacidade de concentração e o processamento cognitivo.
Alterações na visão ou audição: Dependendo da localização do tumor, pode haver distúrbios visuais ou auditivos.
Problemas de fala ou linguagem: A presença do tumor pode impactar a capacidade de falar ou compreender a linguagem.
Fraqueza ou paralisia: O tumor pode afetar a mobilidade, causando fraqueza ou paralisia em partes do corpo.