A jornalista Glória Maria morreu nesta quinta-feira (2) no Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente, mas Glória lutava contra um tumor no cérebro e estava internada desde dezembro do ano passado.
O tumor no cérebro é também conhecido como metástase cerebral. No caso de Glória, a condição apareceu após ela ser diagnosticada com um câncer no pulmão em 2019.
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METÁSTASE CEREBRAL
Segundo o Ministério da Saúde, a metástase é um tumor maligno que tem a capacidade de invadir tecidos ao redor do local onde surgiram e se espalhar. Esse tipo de câncer pode atingir diversos órgãos com frequência distinta e o mais comum é o pulmão. No caso da metástase cerebral, o câncer não surgiu no cérebro, apenas se implantou nesta região.
“Quando há replicação desorganizada e com risco de atingir tecidos e órgãos vizinhos, esse tumor é maligno”, explica o Ministério. Em entrevista ao Ministério da Saúde, o oncologista Gélcio Mendes explica que a condição de câncer metastático configura um tumor avançado. “A presença de metástase configura a extensão da doença para além do local onde ela surgiu”, explica.
Além disso, o Ministério da Saúde afirma que o tratamento depende da característica primária do câncer e é baseado no local de onde surgiu. Geralmente, utiliza-se a quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, drogas alvo ou até mesmo a cirurgia.
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