O aumento dos casos de coqueluche colocou São Paulo em alerta. Entre janeiro e o início de junho deste ano, foram registrados 139 pacientes, o que representa um aumento de 768,7% em comparação com o ano passado. Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), afirma que os números “servem de alerta para os demais estados”.
O que a coqueluche pode causar?
Segundo o Ministério da Saúde, a tosse seca é a principal característica da coqueluche. Além disso, a doença também pode atingir a traquéia e os brônquios. Já crianças menores de seis anos podem apresentar complicações que, caso não sejam tratadas, podem levar à morte.
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Quando se deve tomar a vacina?
Conhecida como pentavalente, a vacina contra a coqueluche deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade da criança, com intervalos de 60 dias entre as doses. O imunizante está disponível nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nas AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais).
Além disso, a dTpa (vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche) da rede pública é recomendada para gestantes e profissionais da saúde. Ainda vale destacar que o DPNI (Departamento do Programa Nacional de Imunizações) ampliou de forma excepcional a vacinação dos profissionais de berçário e creches que atendem crianças de até 4 anos.
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