Nesta segunda-feira (7), o presidente Lula sancionou a lei que autoriza a terapia com ozônio. Chamada de “ozonioterapia”, essa técnica foi alvo de polêmica durante a pandemia do Covid-19, quando o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), recomendou a técnica, que consiste na aplicação de oxigênio e ozônio diretamente na pele ou no sangue, para conter infecções ou aumentar a oxigenação do tecido.
Se a técnica for administrada de forma inadequada por profissionais sem experiência, há riscos de provocar efeito colateral e problemas de saúde. Por isso, a ozonioterapia fica autorizada como procedimento complementar, nas seguintes condições:
– realizada por profissional de saúde com nível superior e inscrito no conselho de fiscalização;
– aplicada por um equipamento de produção de ozônio medicinal regularizado pela Anvisa (Agência nacional de Vigilância Sanitária).
No ano passado, a Anvisa também divulgou uma nota técnica com os riscos da utilização indevida do procedimento. Na época, a agência autorizava a terapia para tratamentos odontológicos e com fins estéticos.
Clínicas de estética têm realizado a ozonioterapia com a promessa de resultados para retardar o envelhecimento. No entanto, não há comprovações científicas sobre isso.
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Para os médicos, acredita-se que quando o ozônio entra em contato com os fluidos corporais, há um aumento de proteínas, glóbulos vermelhos e o suprimento de oxigênio no corpo.
O tratamento possui valores diferentes. De acordo com relatos nas redes sociais, os preços variam a partir de R$ 80.
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