12 de dezembro de 2024
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Tudo Saúde

Tremor essencial: entenda a doença do cantor Djavan

Artista revelou o diagnóstico em entrevista ao jornal O Globo, em que também desmentiu sofrer de Parkinson

No ano passado, o cantor Djavan contou que sofre de tremor essencial. A revelação foi feita em entrevista ao jornal O Globo, e é o mesmo diagnóstico que também acomete o cantor Caetano Veloso e o ator Rob Mallard, além de ter sido enfrentada pela atriz Katharine Hepburn.

“Tive tremor essencial, fui medicado e estou curado. Alguns têm nas mãos, outros nas pernas. Tive na cabeça. Era complicado porque você aparece e aquilo já vem à tona, dá para ver de cara. E é emocional. Se você está preocupado, se acentua. É uma disfunção provocada pela carência de sono. Quanto menos você dorme, mais propensão ao tremor essencial você tem. Nunca fui o sujeito que mais dormiu na vida. Estou melhor agora”, disse Djavan à publicação.

O tremor essencial é o transtorno de movimento mais comum do mundo. De acordo com publicação do Ministério da Saúde, ele se caracteriza principalmente por um tremor rítmico que ocorre durante um movimento voluntário como, por exemplo, levar um copo de água à boca ou manter uma posição, como deixar a mão ou o braço esticado ou levantado. 

 

 

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Não chega a ser uma doença fatal, mas acaba prejudicando a qualidade de vida das pessoas que passam a ter dificuldades com tarefas comuns do cotidiano, como o ato de segurar uma xícara ou um talher, digitar, escrever à mão, podendo, ainda, perder a capacidade de dirigir ou ir ao trabalho.

A doença que o Djavan possui costuma diminuir ou sumir por completo quando o paciente está em repouso e só aparece mais forte quando o paciente se movimenta ou está agitado, piorando muito quando fica ansioso ou nervoso.

Apesar de ser muito confundido com o Parkinson, o tremor essencial não é uma “doença degenerativa progressiva”, mas pode haver piora dos tremores em pessoas de idade mais avançada. Nesses casos, elas podem apresentar outras características, como a perda de coordenação e equilíbrio, e até risco de perda de audição associada ao distúrbio.

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Esse diagnóstico não tem cura, mas existem várias opções de tratamento com medicamentos que beneficiam a maioria das pessoas que possuem o problema.
 

 

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Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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