19 de maio de 2024
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Com o avanço de novas tecnologias, uso de cheques no Brasil cai 95% desde 1995

Última vez que houve aumento no número de operações do documento foi em 2000, quando o país registrou crescimento de 1,33%

O avanço do PIX e das novas tecnologias reduziu significativamente a utilização do que um dia foi o meio de pagamento mais tradicional dos brasileiros. O número de cheques usados no país realizados caiu pelo 23º ano consecutivo, com uma redução de 95% desde 1995. Os dados são da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e foram divulgados nesta segunda-feira (22).

Em 2023, foram compensados 168,7 milhões de cheques. Na comparação com 1995, início da série histórica, quando o número de operações era de 3,3 bilhões de documentos

A Febraban usa como base de dados as estatísticas do Compe (Serviço de Compensação de Cheques). A última vez que houve aumento no uso de cheques foi em 2000, quando o país registrou crescimento de 1,33%

“Os dados também apontam redução no volume financeiro dos cheques e no número dos documentos devolvidos e nos devolvidos sem fundos na comparação desde 1995. Naquele ano, o volume financeiro dos cheques compensados totalizou R$ 2 trilhões. Em 2023 o valor passou para R$ 610,2 bilhões, uma queda de 70,18%. Na comparação com 2022, houve redução de 8,5%, quando o montante atingiu R$ 668,8 bilhões”, informou a entidade.

No ano passado, foram devolvidos 18 milhões de cheques, o que representou 10,67% no total de cheques compensados no país, e uma queda de 7,9% na comparação com 2022, quando foram devolvidos 19,5 milhões de documentos. Os cheques podem ser devolvidos por motivos como não terem fundos, por irregularidades ou erro de preenchimento.

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MEIOS DE PAGAMENTOS DIGITAIS

A Febraban credita a diminuição no número de cheques devido ao avanço de meios de pagamento digitais, como internet e mobile banking, e a criação do Pix em 2020.

“A pandemia estimulou o uso dos canais digitais dos bancos e, hoje, quase 8 em cada 10 transações bancárias realizadas no Brasil são feitas em canais digitais, como o mobile banking e internet banking (77%). Soma-se a isso a preferência dos brasileiros pelo Pix, que vem se consolidando como o principal meio de pagamento utilizado no país”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

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Com informações da Agência Brasil

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