2 de junho de 2024
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Entrevista de emprego: o que fazer e o que não fazer

Quais são os seus pontos fortes? E os fracos? E as suas maiores conquistas? Qual a sua pretensão salarial? Veja as respostas adequadas para você se dar bem.

Se tem algo que gera tensão é a tal da entrevista de emprego. Muitas vezes estamos procurando por uma oportunidade há tempos, e quando ela aparece, tudo será decidido em poucos minutos.

Não é por menos que precisamos estar bem preparados, principalmente para aquelas perguntas quase que padronizadas, como seus pontos fortes, fracos, acertos, erros, quando deseja ganhar

Mas antes de deixarmos algumas dicas para você sobre a entrevista de emprego, vejamos três outras coisas que estão além da entrevista, que são fundamentais para você se manter no emprego.

3 coisas que você vai usar se for contratado

A primeira delas são os chamados soft skills, que significam as habilidades não técnicas. As empresas geralmente contratam pelo perfil técnico, mas demitem por alguma característica de comportamento do funcionário.

Isso porque bem pouca gente procura melhorar como pessoa. Se tiver alguma crítica ou feedback, já perde o controle emocional, fica rancoroso e cria problemas.

O que não é ofensa pessoal, serve de crítica construtiva para nossa vida. E vamos errando e melhorando todos os dias. Então procure desenvolver pelo menos essas habilidades aqui:

Facilidade de se relacionar, de aprender, habilidades de comunicação, pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas, entre outras.

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O segundo problema para você resolver é o português. Sério! Só quem já conduziu um processo de contratação sabe os erros grosseiros que aparecem. Como é que você vai se comunicar, mandar e-mail importante para um cliente?

Você não precisa ser um mestre na língua portuguesa, mas também não dá para cometer erros primários que podem colocar você a própria empresa em situações constrangedoras e até em problemas mesmo por interpretação errada na comunicação.

A terceira coisa é o domínio da língua inglesa. Cada vez mais empresas do exterior abrem portas aqui no Brasil. Ou empresas daqui tem clientes do mundo inteiro. E se você não fala inglês, sem chances de ocupar uma posição numa empresa assim.

Sem contar que falar inglês vai te permitir viver outras experiências: viajar, fazer um intercâmbio, poder falar com outras pessoas no idioma delas

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Foto: Mart Production (por Pexels)

Prepare-se para o momento da entrevista

Algo importante é você analisar a empresa e pesquisar tudo o que conseguir sobre ela e sobre a vaga. Jamais vá para uma entrevista sabendo pouco ou nada sobre a empresa e seus negócios.

Inclusive leve uma ou duas perguntas para você fazer sobre a empresa (desde que não sejam perguntas óbvias).

Na hora da entrevista, procure olhar nos olhos do entrevistador, mostrando confiança e interesse. Mas de forma natural, com equilíbrio.

Coloque o celular no silencioso. Vista-se de forma adequada à situação e nas suas pesquisas sobre a empresa, procure descobrir o código de vestuário da empresa, para já ir alinhado com isso.

5 perguntas que os entrevistadores costumam fazer

1. Quais os seus pontos fortes? Como um amigo descreveria você? Por que a empresa deveria te contratar?

Essas são todas variações da mesma informação que o entrevistador deseja obter. Talvez a melhor resposta é você dizer por quê você é a pessoa certa para essa vaga.

Pense num ponto forte seu, mas que seja útil para aquela vaga específica que você está buscando. Como saber? Lembre-se sobre a pesquisa que você já fez sobre a empresa.

Pense também o que você pode fazer para que a empresa seja mais lucrativa. Essa, se você conseguir responder, as chances serão grandes de você ser contratado.

Claro que liderança, proatividade, tudo isso toda empresa quer. Então reflita bastante sobre isso, porque é aqui que você tem uma grande oportunidade de fazer o seu marketing pessoal. E cuidado para não passar do ponto e se mostrar uma pessoa arrogante.

2. Qual o seu maior defeito?

Para responder essa pergunta, busque um defeito que não tenha muita relevância ou que não atrapalhe o seu trabalho para a vaga que você está buscando.

Porém, mais importante que o seu defeito, é mostrar o que você tem feito (ou pretende fazer) para combater esse seu problema. Não adianta dizer que você é ansioso, se você não está cuidando de dominar ou eliminar esse problema da sua vida.

Leitura sugerida: Por que o dinheiro tem mais a ver com psicologia do que com finanças?

Foto: Fauxels (por Pexels)

3. Qual animal você gostaria de ser?

Pergunta estranha, né? Mas aqui o entrevistador deseja traçar o seu perfil. E usa esse artifício da psicologia. Mais importante que o bicho que você escolher, é a razão por você ter feito a escolha.

Nenhum animal é perfeito. Cada um tem vantagens e desvantagens, podendo ser mais adequados a uma vaga ou outra.

Um leão ou tigre pode liderar, ser corajoso, só que não costumam aceitar opiniões dos outros animais e não gostam de ser liderados. Entendeu, né? Então tenha cuidado na sua escolha. E esteja preparado para argumentar o motivo da escolha.

4. Por que você deixou o emprego anterior? Fale sobre seu ex-chefe

Nunca fale mal de quem já colocou comida no seu prato. Vale para a sua entrevista e como lição de gratidão para a vida.

Procure dizer que você optou por buscar novos desafios profissionais ou outra resposta desse tipo. É melhor do que “crucificar” seu antigo chefe, que não está lá para se defender.

5. Qual a sua pretensão salarial?

Complicado essa. Se você pedir demais, está fora. Se pedir pouco, embora muita empresa possa gostar, pode passar a ideia de desespero pela vaga. Aqui você está vendendo o seu valor, o fruto da sua prestação de serviços.

Se você mesmo diz que vale pouco, termina passando a ideia de que o serviço pode não ser bom. Do outro lado, não é você quem decide o tanto que vale. Então procure pesquisar o mercado, para ver o quanto essa posição geralmente está sendo remunerada.

Faça um filtro por cidade e também pelo porte da empresa: é bem provável que uma multinacional pague mais para você do que uma empresa familiar, por exemplo. E o salário numa capital costuma ser maior que no interior.

Se você já estava empregado, de repente você pode pedir, talvez, 20% a mais do que o salário anterior, para mudar de emprego. Se não for o caso, e você estiver pleiteando um aumento considerável em relação ao seu último salário, prepare-se para dar um bom motivo. O que cresceu no valor que você pode gerar para a nova empresa?

E lembre-se de considerar também o que a empresa te oferece como benefício. Dependendo do caso, o valor do seu holerite não é o que você imaginava, mas os adicionais que a empresa oferece podem compensar bastante.

Por fim, é importante que você mostre que você está aberto para negociar. Isso vale para tudo na vida. Porque ninguém gosta de pessoas “linha dura”.

Se essas dicas foram úteis para você, compartilhe com outras pessoas. E sucesso nas suas entrevistas!

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