2 de junho de 2024
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Dinheiro com Você

Seguro de vida vale a pena? Qual o melhor seguro de vida?

Nesse texto você irá entender o básico sobre os seguros de vida, quais são suas vantagens práticas para você e sua família, e quais são os prós e os contras.

Assunto delicado; mas se há uma certeza que temos, é que um dia iremos morrer. É bem provável que você conheça alguém (talvez você mesmo) que já passou pelo infortúnio da perda de um ente querido.

E como se não bastasse toda a tristeza da situação, ainda existem uma série de despesas e impostos que a família precisa desembolsar para deixar a situação regularizada, segundo as leis de nosso país.

E mesmo que alguns familiares generosos contribuam com parte dessas despesas, o principal mesmo tende a ficar sob a responsabilidade dos mais próximos, como cônjuge e filhos.E esses custos podem ser realmente altos, e complicar a vida financeira dos responsáveis.

É aqui que entra a importância dos seguros de vida, que ajudam muito nesses momentos difíceis.

Entendendo melhor o seguro de vida

O seguro de vida pode ser visto como um ato de amor, que você paga hoje, para os seus amados não ficarem com o peso dos custos da sua partida.

E veja que seguro de vida não está relacionado apenas com a morte de alguém. Já imaginou, que coisa horrível, você sofrer algum acidente e ficar impossibilitado de trabalhar por conta dos ferimentos e sequelas?

Essa é a chamada invalidez, que pode ser temporária ou até permanente.Em qualquer dessas situações, menos pior se você puder receber uma quantia em dinheiro, até você conseguir reorganizar a sua vida.

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Então, quando você contrata um seguro de vida, você está trocando um pouco do seu dinheiro de hoje, pela paz e tranquilidade de amanhã, caso o inesperado aconteça.

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Foto: RODNAE Productions (por Pexels)
Foto: RODNAE Productions (por Pexels)

Será que um seguro de vida vale a pena, em termos financeiros?

Para responder essa pergunta, precisamos saber qual o preço de uma apólice de seguro de vida.

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Caso você não saiba, a apólice é um documento ou contrato, emitido por uma seguradora. A apólice serve para formalizar que a seguradora aceitou pagar um prêmio, em dinheiro, para quem você indicar, caso você morra.

Para a seguradora calcular o preço de uma apólice, é necessário que eles coletem uma série de informações sobre a sua vida. A sua idade, sexo, estado de saúde, estado civil, quantos filhos, profissão, patrimônio que possui, e por aí vai.

Somando essas informações com os seus hábitos de vida, a seguradora faz uma análise estatística de quais são as chances de você falecer. Uma pessoa, por exemplo, que gosta de praticar esportes radicais, certamente pagará mais caro que uma pessoa mais caseira.

Além disso, a seguradora vai te perguntar também qual é o valor da apólice que você deseja. Esse valor é o que as pessoas que você indicar (os beneficiários), irão receber, caso você morra.

E existem ainda as coberturas adicionais, caso você queira incluir. Invalidez, doenças comuns e graves, morte por acidente, assistência funerária, assistência para viagens, entre outras.

Para quem não tem a mínima noção de qual seria um valor razoável para uma apólice de seguro de vida, aqui vai uma dica: pegue sua renda mensal, e multiplique por 60. Por exemplo, se você ganha R$ 4.000, uma apólice de R$ 240.000 seria uma sugestão.

Qual o custo mensal de um seguro de vida?

Em 2018, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (a Proteste), fez uma consulta baseada num homem, casado, não fumante, não obeso, administrador de empresas, 35 anos, 70kg e 1,70 de altura.

Perceba que essa seria uma condição ideal. Nesse caso, para uma apólice de R$ 50.000, a média de preços ficou em torno de R$ 140,00 por mês. Dividindo a mensalidade pelo valor da apólice, estamos pagando por mês, cerca de 0,28% do valor da apólice.

Numa outra consulta, considerando a apólice de R$ 100.000, a média de preços ficou em torno de R$ 255,00 por mês (ou 0,25% do valor da apólice). Mas o melhor a ser feito por você, é consultar um corretor de seguros. Esse profissional ajudará você a calcular um seguro personalizado, conforme as suas necessidades.

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Foto: Mikhail Nilov (por Pexels)
Foto: Mikhail Nilov (por Pexels)

Como fica o imposto de renda?

Existe uma coisa muito interessante nos seguros de vida: eles são um dos poucos produtos financeiros que estão livres de imposto de renda.

O valor recebido pela família, caso você morra, não é considerado como herança. Isso é muito útil caso o segurado tenha deixado dívidas para os herdeiros, por exemplo.

Custeando um inventário

Outra coisa interessante sobre o seguro de vida, é que ele não entra no inventário do falecido. Isso agiliza o recebimento do dinheiro. Porque o inventário costuma ser algo caro e demorado

Então, o seguro de vida ajuda os herdeiros a regularizarem o processo de inventário, sem ter que arcar com uma grana alta e inesperada.

E por fim, o seguro de vida é isento de pagamento de ITCMD, sigla para Imposto de Transmissão Causa Mortis.

Como escolher o seguro de vida ideal?

Para isso, você vai ter que entender algumas características. Uma delas é que há uma diferença entre o seguro de vida e o seguro de acidentes pessoais.

O seguro de vida é amplo. Cobre o falecimento por causas naturais ou acidenais. Já o seguro de acidentes pessoais não cobre mortes naturais (por isso, inclusive, ele é mais barato).

Outra coisa: existem seguros de vida individuais e coletivos. Os coletivos são aqueles contratados pelas empresas. Elas oferecem o seguro como um benefício para seus colaboradores.

Saiba que algumas seguradoras não aceitam fazer seguro de pessoas com mais de 65 anos de idade.

Um seguro de vida pode ter essas coberturas:

– Morte natural ou acidental;
– Invalidez;
– Despesas médicas, hospitalares e odontológicas;
– Diárias de incapacidade temporária;
– Diárias por internação hospitalar;
– Doenças graves.

E tem ainda o seguro tradicional e o seguro resgatável. Sim, tem um tipo de seguro que é uma espécie de mistura de seguro com poupança. Depois de um tempo, se você quiser ou precisar, você tem a opção de sacar uma parte do valor aplicado.

Saiba também que você não precisa declarar o seguro de vida no seu imposto de renda. E caso você seja o beneficiário do pagamento do seguro, também não vai pagar imposto.

Só quando você receber esse dinheiro, aí sim, tem que declarar. Naquela ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis, selecionando o código 3. Só para constar para a Receita Federal.

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Foto: Gustavo Fring (por Pexels)
Foto: Gustavo Fring (por Pexels)

4 motivos para você eventualmente fazer um seguro de vida

– Proteção financeira para seu cônjuge, filhos e outros dependentes.
– Tranquilidade para você, em caso de invalidez temporária ou permanente.
– Proteção financeira em casos de doenças graves (alguns seguros).
– Facilidade para você incluir e retirar pessoas da lista de beneficiários.

3 motivos para você não fazer um seguro de vida

– Se você eventualmente não tem uma reserva financeira para emergências, pense se o seguro de vida deveria ser o primeiro instrumento financeiro de proteção da sua família. Lembrando que a reserva financeira tem uma flexibilidade imensa: desde você pagar uma consulta num médico melhorzinho, até pagar uma multa de trânsito inesperada.

– Caso você seja muito jovem ou não tenha ninguém para depender de você, talvez não faça sentido você ter um seguro de vida.

– Se você já tem um bom dinheiro acumulado, pode ser que fazer um bom planejamento de sucessão familiar seja mais inteligente que pagar por mês por um prêmio que você já tem.

Agora é com você. Reflita sobre o assunto e veja se faz sentido ou não você contratar um seguro de vida para você e sua família.

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