A cesta básica em São Paulo foi a mais cara entre as capitais brasileiras no mês de setembro. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quinta-feira (6) pelo DIeese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O custo médio da cesta básica na capital paulista, em setembro, era de R$ 750,74, o valor mais alto entre as capitais analisadas no levantamento. Confira os preços:
– São Paulo – R$ 750,74
– Florianópolis – R$ 746,55
– Porto Alegre – R$ 743,94
– Rio de Janeiro – R$ 714,14
LEIA MAIS
Caixa lança Campanha Você no Azul para regularização de dívidas
Inclusão financeira com Pix alcança 49 milhões de pessoas até 2021, mostra BC
Nas cidades do Norte e Nordeste, a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em:
– Aracaju – R$ 518,68
– Salvador – R$ 560,31
– João Pessoa – R$ 562,32
– Recife – R$ 580,01
INFLAÇÃO E DEFLAÇÃO
Em setembro, 12 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese apresentaram queda no custo da cesta. As reduções mais importantes ocorreram em Aracaju (-3,87%), Recife (-3,03%), Salvador (-2,88%) e Belém (-1,95%). Já os maiores aumentos foram registrados em Belo Horizonte (1,88%), Campo Grande (1,83%), Natal (0,14%), São Paulo (0,13%) e Florianópolis (0,05%).
Considerando-se todo o ano de 2022, entre janeiro e setembro, o custo da cesta básica subiu em todas as capitais brasileiras pesquisadas. A maior elevação foi observada em Belém (11,78%), seguida por Campo Grande (10,87%), Brasília (10,56%), Goiânia (10,29%) e João Pessoa (10,08%).
Com base na cesta mais cara [a de São Paulo] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.306,97 em setembro, ou 5,20 vezes superior ao salário mínimo atual, de R$ 1.212,00. (Com informações de Elaine Patricia Cruz/Agência Brasil)
LEIA TAMBÉM