19 de maio de 2024
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Taxação de apostas esportivas é aprovada pelo Senado

Apesar da aprovação, o texto-base da proposta sofreu alterações e, agora, retorna à Câmara

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), o texto-base da regulamentação das apostas online. Com a proposta, apostas em resultado de eventos esportivos reais, como partidas de futebol, passarão a pagar impostos. Mas, porque sofreu alterações, o projeto retorna agora à Câmara.

O texto prevê a tributação de 12% sobre o faturamento das empresas que exploram esse tipo de aposta, também conhecida como bet. O projeto original pretendia cobrar 18%, porém, a alíquota foi reduzida por ngelo Coronel (PSD-BA), relator na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

As empresas também terão de pagar uma outorga de até R$ 30 milhões para funcionarem legalmente por cinco anos, com uma mesma empresa podendo pagar o valor para operar até três marcas comerciais. O texto original estipulava a renovação a cada três anos.

Os apostadores serão tributados em 15% sobre os ganhos que ficarem acima da isenção do Imposto de Renda, atualmente em R$ 2.112. Inicialmente, o governo pretendia cobrar 30%. 

 

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O projeto também faz parte do pacote do governo para zerar o déficit primário em 2024. Ao longo do ano, a estimativa de arrecadação variou. No início do ano, o governo previa arrecadar R$ 3,2 bilhões neste ano e R$ 6 bilhões em 2024.

Com o atraso na votação em 2023, a previsão para 2023 foi zerada e caiu para R$ 700 milhões em 2024. Com as mudanças no Senado, a estimativa poderá ser ainda mais reduzida.

Após aprovar o texto-base, o Plenário aprovou um destaque, do senador Carlos Portinho (PL-RJ) para reforçar a proibição da regulamentação de eventos online, não atrelados a partidas esportivas. A medida mantém a ilegalidade dos cassinos online e desidrata ainda mais o projeto do governo.

EXIGÊNCIAS

Durante a tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos, os senadores incluíram exigências para as empresas de apostas esportivas operarem no país. Elas deverão ter pelo menos uma pessoa brasileira como sócia, que detenha no mínimo 20% do capital social.

Além disso, o sócio ou acionista não poderá ter participação, direta ou indireta, em sociedades anônimas de futebol, nem ser dirigente de equipe desportiva no Brasil. Eles também não poderão atuar em Instituições financeiras e de pagamento que processem apostas em quota fixa.

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*Com informações da Agência Brasil  

 

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