As atividades do Porto de São Sebastião não foram afetadas pelos temporais que caíram no litoral norte de São Paulo neste final de semana e causaram destruição na cidade. A afirmação foi do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, nesta terça-feira (21).
Apesar de ser um ativo federal, o porto de São Sebastião é delegado à administração estadual. Na área do ativo está o Transpetro (Terminal de Uso Privado da Petrobras Transportes), chamado de Terminal Aquaviário de São Sebastião.
LEIA MAIS
Número de mortes no litoral norte paulista sobe para 45
Litoral norte tem o maior acumulado de chuva já registrado
“Não afetou a questão portuária, porque as chuvas mais graves ficaram para o lado sul, a parte central não sofreu tanto. O porto ontem mesmo (segunda-feira, dia 20) estava apto a funcionar, tem águas mais profundas”, disse França em entrevista concedida à GloboNews.
FORÇAS ARMADAS RESGATA MINISTRA
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, foi resgatada na tarde desta segunda-feira (20) por um helicóptero das Forças Armadas. Ela estava com a família em São Sebastião, litoral norte de São Paulo – uma das regiões mais atingidas pelas chuvas -, onde ficou ilhada e foi então resgatada pelos militares.
“A ministra agradece o trabalho dos militares que a deslocaram até uma área segura do município de São Sebastião, para que de lá ela pudesse se dirigir até a capital paulista”, diz em nota o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. “Esther Dweck agora se soma aos esforços de Governo para planejar e executar medidas emergenciais em favor da população atingida.”
O temporal no fim de semana inundou casas, interditou rodovias e provocou deslizamentos em Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga, fazendo dezenas de vítimas. A Defesa Civil decretou estado de calamidade pública após mais de 600 milímetros de chuva em 24 horas. O número de mortos na tragédia chega a 45 até agora, após dados atualizados na manhã desta terça-feira.
LEIA TAMBÉM
Veja o que fazer durante a situação de emergência nas praias de SP