19 de maio de 2024
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Tudo Viagem

Passagens aéreas ficam mais baratas que a inflação

Bilhete aéreo ocupou, em agosto, a terceira posição entre os ítens que mais tiveram queda de preço

Se você estava desanimado para viajar porque o preço das passagens aéreas estava muito salgado, agora pode repensar e programar férias longe de casa. (Foto: Divulgação)
Se você estava desanimado para viajar porque o preço das passagens aéreas estava muito salgado, agora pode repensar e programar férias longe de casa. (Foto: Divulgação)

Se você estava desanimado para viajar porque o preço das passagens aéreas estava muito salgado, agora pode repensar e programar férias longe de casa. Depois de quase um ano de alta, finalmente os preços dos bilhetes aéreos estão cedendo e essa é uma tendência mundial. Na Europa, por exemplo, a média dos preços dos voos desceu 11%.

No Brasil a queda foi ainda mais expressiva e atingiu 12,07% em agosto, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice que mede a inflação.

O número divulgado pelo IBGE mostra que o reajuste para baixo foi ainda maior que a própria inflação neste período. Entre os mais de 300 itens analisados no levantamento do IBGE, os bilhetes aéreos ocuparam o terceiro lugar entre os que registraram maior queda de preço.

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Outro fator que contribuiu para a redução no preço das passagens foi o fim da temporada de férias escolares. Com menor procura os preços tendem naturalmente a cair. Para além disso, agências de viagem uniram-se com redes de resorts e hotéis para a venda conjunta de passagens e hospedagem, o que permitiu reduzir preços mesmo no período de alta. 
 
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Destinos mais baratos no Brasil

O IBGE divulgou a lista das cidades que tiveram maior redução nos preços das passagens aéreas. Confira o top 10 dos destinos mais vantajosos para visitar no Brasil:

– Belém (PA) -19.73%

– Salvador (BA) -17.88%

– Belo Horizonte (MG) -17.19%

– Recife (PE) -16.84%

– Campo Grande (MS) -15.13%

– Porto Alegre (RS) -14.43%

– Curitiba (PR) -14.29%

– Aracaju (SE) -13.33%

– Fortaleza (CE) -12.15%

– Rio de Janeiro (RJ) -11.05%
  

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Tempestade perfeita

Dois anos de pandemia, guerra, disparada no preço dos combustíveis, países desenvolvidos enfrentando a maior inflação em 30 anos, etc. O cenário não podia ser outro: alta nos preços generalizada.

Nesta dança de preços para cima, as companhias aéreas, afetadas principalmente pela alta nos combustíveis e falta de pessoal, tiveram de reajustar seus preços e foi um reajuste quase surreal.

Em 2021, ainda no período da pandemia, uma passagem de ida e volta entre São Paulo e Lisboa custava, em média, R$ 4 mil, incluindo serviços como escolha de assento mais confortável e despacho de 1 peça de bagagem de 23 quilos.

No início de 2022, com a invasão da Ucrânia pela Rússia e ainda com as repetidas altas no preço do barril de petróleo, os preços das passagens escalou vários degraus acima, tanto que a mesma passagem entre São Paulo e Lisboa atingiu o valor médio de R$ 9 mil, ou seja, mais que o dobro.

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Outros fatores impulsionaram os preços para cima muito rapidamente, entre eles a chegada do verão no hemisfério norte e com ele as férias, período em que muitos estrangeiros viajam dentro e fora de seus países. Além disso, a demanda reprimida por viagens após dois anos e meio de restrições com fronteiras fechadas e diversas medidas sanitárias impostas aos viajantes.

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Para dúvidas, sugestões, entre em contato através do e-mail: edugregori@gmail.com

Luciana Félix
Supervisora de conteúdo do ACidade ON e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do ACidade ON Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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