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CotidianoAraraquara já registra 51% a menos de chuva que no ano passado

Araraquara já registra 51% a menos de chuva que no ano passado

Chuvas estão escassas e apesar do abastecimento de água estar garantido, Daae pede para que a população evite o desperdício

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Chuva em Araraquara tem sido fenômeno raro (Foto: Amanda Rocha)

 
O ano de 2021 tem sido seco em Araraquara. Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, de janeiro até agora, choveu apenas 367 milímetros, 51% a menos que o registrado no mesmo período do ano passado.

A explicação, segundo a meteorologista da SOMAR, Maria Clara Sassaki, está no fenômeno conhecido como La Ninã, responsável pela diminuição da temperatura das águas do Oceano Pacífico, associado a bloqueios atmosféricos.  “O La Ninã muda a direção dos ventos para na atmosfera e desviam as frentes frias para o oceano”, explica. 

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Este fenômeno trouxe irregularidade no volume de chuva, que deve permanecer pelos próximos três meses. Consequentemente, também cai o volume de água nos reservatórios.

Mas diferente de outras cidades da região, Araraquara não sofre com desabastecimento. Segundo o Departamento Autônomo de Água e Esgotos (DAAE), 65% da cidade são abastecidos pela captação de poços profundos, e apenas 35% dependem de três córregos.

O diretor de planejamento do Departamento de Água e Esgoto (DAAE), José Braz Scognamiglio explica que, hoje, não há risco de racionamento. “O Daae tem um grande sistema de coleta de água e todos são interligados, então, um setor sempre supre o outro e o abastecimento de água não está comprometido”, diz ele. 

A última vez que choveu em Araraquara foi no dia 23 de maio, mas bem pouco, apenas sete milímetros. Além da preocupação com o abastecimento, a falta de chuva também cria outro problema: a umidade relativa do ar, que tem ficado abaixo dos 30%.  

A meteorologista da SOMAR, Maria Clara Sassaki, explica que o importante, neste momento, não é o volume da chuva, mas sim, a regularidade. Chover menos e por mais tempo é melhor do que uma chuva mais volumosa, seguida de um longo período de escassez. “É como uma esponja que está muito seca e com pouca água. O ideal seria a chuva constante e frequente”

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SECA SEM DESPERDÍCIO

Com o tempo mais seco, associado à poeira, muitas pessoas acabam utilizando água para lavar o quintal, o que aumenta o consumo em meio a um cenário de falta de chuva.

O diretor de planejamento do DAAE, José Braz Scognamiglio, orienta quem embora não haja em curto prazo a possibilidade de um racionamento, é preciso responsabilidade no uso da água. “Independente do período é importante lembrar que a produção de água não é infinita e por isso, o uso da água deve ser racional e sem desperdício”, diz ele.

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