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CotidianoVeja o que se sabe sobre a morte em casa noturna de Araraquara um mês após agressões

Veja o que se sabe sobre a morte em casa noturna de Araraquara um mês após agressões

Fábio Cross, como era conhecido, chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu e morreu; causa da morte ainda é desconhecida

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Nesta terça-feira (1º), a morte do empresário Fábio Luiz Alves Gaspar, de 39 anos, completa um mês. Ele morreu após ação de seguranças de uma casa noturna no Centro de Araraquara.

Fábio Cross, como era conhecido, chegou a receber massagem cardíaca no local, foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), mas não resistiu e morreu.

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Familiares e amigos chegaram a fazer um protesto em frente ao estabelecimento uma semana após o crime, com flores, velas e pedidos de justiça.

Passado um mês da morte do empresário, o que diz a investigação da Polícia Civil? O portal acidade on lista a seguir as principais pergutas e respostas sobre o caso.

As circunstâncias da morte de Fabinho Cross ainda são investigadas pela Polícia Civil (Foto: acidade on/Arquivo Pessoal)

QUAL A CAUSA DA MORTE?

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais), responsável pela investigação, ainda aguarda os resultados de dois laudos complementares, o toxicológico e o de doeças pré-existentes, que ainda não foram entregues pelo IML (Instituto Médico Legal). O primeiro laudo, o necroscópico, não foi conclusivo sobre as causas da morte e apontou apenas escoriações e vestígios de sangue no pulmão do empresário.

O QUE A POLÍCIA INVESTIGA?

Os investigadores ainda precisam conhecer a causa da morte do empresário antes de dar prosseguimento a natureza do crime. Os suspeitos podem responder de lesão corporal com resultado morte até homicídio. Porém, a morte por causas naturais, em decorrência de um infarto, por exemplo, não está descartada.

ONDE AS AGRESSÕES OCORRERAM?

Diferente do que foi especulado, as investigações apontam que as agressões não ocorreram em uma sala isolada da casa noturna, mas sim em um corredor que dá acesso à saída do estabelecimento e que seria utilizado pelos próprios seguranças para colocar clientes para o lado de fora em caso de desentendimentos.

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O QUE MOSTRAM AS IMAGENS?

A DIG teve acesso a íntegra das imagens após cumprir dois mandados de busca e apreensão na casa noturna. A cena das agressões é breve e, segundo a investigação, mostra a vítima agredida com cotovelada na nuca e soco na costela.

SUSPEITOS FORAM IDENTIFICADOS?

Dois seguranças que eram contratados por uma empresa terceirizadas foram identificados. Eles aparecem nas imagens imobilizando e agredindo a vítima. Uma terceira pessoa, que seria cliente do estabelecimento, também teria participado das agressões.

QUEM JÁ FOI OUVIDO PELA POLÍCIA?

Além dos próprios seguranças, os investigadores ouviram o proprietário da casa noturna, clientes e familiares da vítima.

QUAL A MOTIVAÇÃO DAS AGRESSÕES?

As imagens da câmera de segurança mostram o momento em que Fabinho Cross fica irritado com dois seguranças que estavam próximos a ele e joga uma garrafa de bebida no chão. Na sequência, os dois partem em direção ao empresário.

O QUE DIZ A DEFESA DA VÍTIMA?

Para a advogada Josimara Veiga Ruiz, a morte de Fábio ocorreu enquanto sofria agressões dentro da casa noturna, em local fora da vista do público. “Inicialmente, a casa ocultou estas imagens, que foram, porém, localizadas pela polícia, escondidas no alto das ferragens do telhado. A família ainda não teve acesso a estas imagens, que estão em perícia no Instituto de Criminalística. Há também diversos laudos periciais pendentes. Temos que a morte de Fábio foi por ação criminosa e não mediremos esforços para que os culpados sejam responsabilizados. A família e a sociedade exigem que a Justiça seja feita”, disse.

O QUE DIZ A CASA NOTURNA?

Procurada para comentar o assunto, o proprietário da casa noturna não foi localizado. Após a morte, o Almanaque emitiu um comunicado, dizendo lamentar profundamente o ocorrido. O estabelecimento disse ainda que é solidários aos familiares e amigos e está colaborando com a investigação para que os fatos sejam esclarecidos e a verdade prevaleça.

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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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