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EsportesTime do Sousa repudia atos de xenofobia em jogo contra a Ferroviária

Time do Sousa repudia atos de xenofobia em jogo contra a Ferroviária

Ferroviária afirma que não presenciou as manifestações e reafirmar que jamais pactuamos com esse tipo de atitude

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Um grupo de torcedores da Ferroviária teriam proferido palavras xenófobas contra jogadores e dirigentes do Sousa, durante partida das quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, no último sábado (26). 

Segundo relatos, os torcedores teriam sido chamados de “miseráveis” e “mortos de fome”, além de frases como “vocês estão vendo água pela pela primeira vez”. 

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Em nota, o Alviverde paraibano afirmou que “O Sousa Esporte Clube condena atos de xenofobia cometidos na partida deste sábado, contra a Ferroviária. Um pequeno grupo de torcedores se aproximou do nosso banco de reservas e começou a gritar palavras como “miseráveis” e “mortos da fome” e chamando nosso atleta Maceió de “Índio” e que estávamos vendo água pela 1ª vez.

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Não pode haver mais espaço no futebol e em nenhuma área da sociedade para qualquer tipo de preconceito, seja ele xenofóbico, homofóbico, racista, misógino ou de natureza qualquer. Não podemos tolerar nem nos calar”. 

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Em resposta a nota do Sousa, a direção da Ferroviária afirma que não presenciou as manifestações de preconceito contra atletas e membros da comissão técnica do Sousa Esporte Clube.

“Aproveitamos a oportunidade para reafirmar que jamais pactuamos com esse tipo de atitude. A Ferroviária é um clube que tem histórico de combate público à toda forma de preconceito e discriminação. Esta é a posição da instituição, da imensa maioria da nossa torcida e da população de Araraquara”.

Vale lembrar que xenofobia é crime. Está previsto no artigo 20 da Lei 7.716/89, que é a Lei de Combate ao Racismo. Quem comete xenofobia está sujeito à reclusão de um a três anos, além de multa.

Segundo Aldeone Abrantes, presidente do Sousa, o jurídico do clube ainda 

está estudando se entrará com uma denúncia junto à CBF, pois os atos não foram registrados em imagens, e só o relato dos atletas seria insuficiente.

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