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Curta metragem araraquarense é premiado em festivais internacionais

“Lágrima negra em pele de loba”, do diretor Guilherme Bonini segue se destacando em premiações de mostras de cinema internacionais

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Diretor Guilherme Bonini e a atriz Luzinete Silva (foto: Divulgação)
Diretor Guilherme Bonini e a atriz Luzinete Silva (foto: Divulgação)

 

O curta metragem “Lágrima negra em pele de Loba”, do diretor Guilherme Bonini, de Araraquara, segue brilhando em festivais nacionais e internacionais.

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Só neste início de 2023, o curta recebeu três premiações, sendo uma de melhor montagem no Los Angeles Independent Authors ( Estados Unidos) e de melhor montagem e melhor filme na mostra italiana “8 and Halfilm Awards”. 

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 Entre o Brasil, EUA e Europa foram 16 festivais e sete premiações de melhor filme Nacional no RibaCine; melhor trilha no Brazil New Visions; melhor Trailer no Paris Internacional Short Festival; melhor roteiro no Latin America Film Awards, melhor direção no Golden Giraffe Internacional Film Festival, e os já citados acima. 

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“O filme atualmente está seguindo o curso em festivais, como realizador, ter um filme em festival já é por si só um prêmio. Em sua maioria, o número de inscritos em festivais variam de 300 até 14 mil filmes, para que a equipe de curadoria, de maneira geral, selecione apenas cinco ou 10 filmes. Então, ter o filme selecionado, eu vejo como um prêmio”, conta o diretor. 

 

Filmado em 2020 através da Lei de Incentivo ProAc LAB, o material audiovisual narra a transformação de uma mulher e sua dualidade, entre realidade e fantasia. 

Curta metragem
Curta metragem “Lágrima em pele de loba” vem se destacando em festivais nternacionais (Divulgação)

 CINEMA LOCAL
A personagem principal é a bailarina Luzinete, interpretada pela atriz araraquarense Luzinete Silva. Segundo Bonini, cerca de 30 pessoas de Araraquara se envolveram diretamente e indiretamente entre a produção e filmagem. 

Para ele, o fomento cultural local é uma importante ferramenta social, que movimenta a economia refletindo em diversos setores.

“Sempre digo que o cinema é uma potente arte que transforma vidas, não só como ferramenta emocional, política e reflexiva em termos de linguagem, mas a sua produção em si, movimenta a economia. Foram contratos salariais diretos, junto de outras pessoas que movimentam empregos indiretos, rede de alimentação, materiais de escritórios, área têxtil com construção de figurinos, marcenaria para criação de objetos, materiais para maquiagem, efeitos especiais, pintura, limpeza, transporte, o cinema movimenta um mundo”, aponta. 

Cerca de 30 pessoas de Araraquara trabalharam na produção do curta-metragem (Foto: Divulgação)
Cerca de 30 pessoas de Araraquara trabalharam na produção do curta-metragem (Foto: Divulgação)

Bonini discorre também sobre o fazer cinema no interior de São Paulo. 

“Em todos os festivais que participo apresento como o filme que vem do cinema do interior, com a equipe toda de Araraquara, que mesmo com as dificuldades, sejam elas devido ao desmonte cultural do governo passado, ou as limitações técnicas por falta de alguma experiência, resistimos e realizamos. Agradeço muito a equipe e a todos que contribuíram e acreditam na construção do cinema do interior, resistimos! Viva o cinema de Araraquara”, enfatiza.   

ANCESTRALIDADE FEMININA
O cineasta explica que a narrativa de “Lágrima negra em pele de loba” é uma viagem às ancestralidades envolvendo rompimentos, dores e sua visão sobre o feminino. 

“A obra retrata a transformação de uma mulher que vive uma dualidade entre um aprisionamento social interno e a liberdade artística externa. Seus conflitos são expressos através do corpo e da mente, numa transgressão entre a fantasia e realidade. É a minha representação feminina e cultural, junto de muitas vidas representativas”, reflete.

SOBRE BONINI

Guilherme Bonini é natural de São Paulo, radicado em Araraquara. Premiado e com obras exibidas nos EUA, Europa e Brasil, vem buscando criar uma linguagem cinematográfica inovadora em curtas-metragens, fomentando a comunidade local, economia e seguindo uma política cultural de igualdade de direitos, diversidade de gênero e inclusão social em toda a equipe de produção.

Doutorando em roteiro cinematográfico pela Unesp – FCLAr e mestre em imagem e som em narrativa cinematográfica pela UFSCar, o diretor e roteirista atua também como montador e produtor. Confira o seu trabalho neste LINK. 

 

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