Nascido em Jacobina, no interior da Bahia, Edmilson dos Santos largou para trás a família e seu emprego como mestre doceiro em uma fábrica para, com apenas 20 anos, se arriscar no estado de São Paulo em busca de melhores oportunidades.
Sem saber ler e escrever, agarrou a primeira chance que surgiu e, consequentemente, aquela que determinaria todo o seu futuro.
“Resolvi abraçar a oportunidade na construção civil, porque, quando uma aparece, não importa qual, é Deus que está dando. Ele me deu a pintura, que de cara já me apaixonei”, lembra, ao falar sobre a profissão que vem desempenhando nos últimos 30 anos.
Embora tenha dado os primeiros passos na pintura na Grande São Paulo, foi quando se mudou para Campinas, em 1994, que a função se tornou profissão.
“É um ofício muito fácil de aprender e no qual é possível subir, mas tem que ser degrau a degrau. Hoje sou um pintor muito requisitado em Campinas e região, até em São Paulo, porque sempre busquei treinamentos. Eu invisto em conhecimento, em ferramentas modernas, máquinas de pinturas em vez de rolos…”, conta.
Tinta nas veias
Definindo-se como “pintor raiz”, Edmilson pode passar horas conversando sobre tintas, pintura, treinamentos e tudo que envolve o seu dia a dia.
“Falar da minha profissão é muito fácil. Fico um dia inteiro falando, porque eu sou apaixonado pela pintura. Parece que o que corre na minha veia não é sangue; é tinta”, confessa.
Trabalhando mais com pinturas consideradas de alto padrão, ele explica que conquistou esse tipo de serviço porque, sempre que pode, tenta aprender.
“Eu escolho onde vou trabalhar porque eu planto todo dia: treinamento, capacitação, melhoria de atendimento, organização de obra, investimento em EPI. Tem que investir em estudo sobre textura de excelência, laqueação em portas, aplicação de todo tipo de reagente, de efeitos”, garante, tendo como carro-chefe serviços em imóveis na média de 120m², nos principais condomínios da cidade.
Se por um lado, é nos condomínios que passa a maior parte de suas horas, são bairros como o Parque Jambeiro pelos quais possui muito carinho.
“Ele foi o primeiro que eu morei quando cheguei aqui. Acho que fiquei lá de 1997 a 2004, na Rua Fausto Severo de Godoi. Morei e trabalhei muito lá”.
Dificuldades de um lado, oportunidades de outro
Edmilson avalia que a sua realidade também reflete um grande problema do mercado de pinturas, que sofre com a falta de mão de obra, que, além de escassa, costuma não ter a mesma qualificação que ele oferece.
“Tem pintores que estão parados no tempo. Que só rolam a tinta. Mas a pintura atualmente é mais que isso. Hoje, o pintor precisa e tem muitos recursos. Por exemplo: protetores de móveis, já que o primeiro que preciso fazer na casa do cliente é proteger os móveis dele. Também acabo o trabalho sem deixar um pingo de tinta fora do lugar. É por isso que, hoje, quando alguém fala que tem um pintor para indicar, não demora para muita gente vir nos procurar. Porque faltam pintores realmente profissionais no mercado”.
A consciência profissional do pintor costuma ser, inclusive, reconhecida por parceiros, como as indústrias de tintas (que o convidam para ajudar no processo de criação de materiais) e lojas que o têm como parceiro há décadas. “Estou com a CorBella Tintas há uns 12 anos. Eu era um dos pintores que mais comprava tintas para residências e acho que sou até hoje. Tanto que criei uma amizade muito forte com os donos da CorBella. Mas se você fizer uma entrevista hoje, de cada 10 pintores, sete vão citar ela como a loja mais parceira do pintor. Ela é uma referência, que tem até um centro de treinamento. Eles realmente investem nos pintores”, conta.
“Estou com a CorBella Tintas há uns 12 anos. Eu era um dos pintores que mais comprava tintas para residências e acho que sou até hoje. Tanto que criei uma amizade muito forte com os donos da CorBella. Mas se você fizer uma entrevista hoje, de cada 10 pintores, sete vão citar ela como a loja mais parceira do pintor. Ela é uma referência, que tem até um centro de treinamento. Eles realmente investem nos pintores”, conta.
Além desse reconhecimento, ele já foi eleito duas vezes o melhor pintor do interior de Campinas.
“Isso tem um efeito simbólico. Com esse troféu me tornei referência para muitos pintores. Se você perguntar pelo Edmilson a outros pintores da região, eu acredito que a maioria vai saber quem sou eu e não vai falar mal de mim. Mas o que significa ser o melhor pintor? Ser aquele que dá dicas, responde a dúvidas e procura estar sempre ajudando”, afirma.
Consciência social
O reconhecimento foi dado a Edmilson pelo Movimento Brasil por um Pintor Melhor, uma iniciativa que atua como um braço social da indústria de tintas e propõe capacitar e treinar pintores, bem como avaliar as necessidades do setor.
Ele conta que, quando o movimento começou a atuar em Campinas, eram apenas 16 membros.
“Então, eu me considero praticamente um fundador aqui na cidade e região. Estamos sempre nos movendo, fazendo alguma coisa. Em todo o Brasil, existem pintores, por exemplo, que fazem campanha pela doação de sangue, pela conscientização dos pintores em vários sentidos, como usar o EPI correto, não trabalhar de bermuda, não faltar no serviço, não beber”.
Recentemente, uma campanha promoveu a pintura de uma delegacia no bairro Cambuí, na qual o trabalho foi realizado por presidiários, dos quais alguns terão a oportunidade de entrar para a equipe de Edmilson.
Corbella Tintas
A Corbella Tintas está presente no mercado desde 14 de abril de 1988, com as melhores opções de tintas e materiais para pinturas e revestimentos.
Avenida Monsenhor Jerônimo Baggio, 58, Jd. Nossa Sra. Auxiliadora – Campinas (SP)
Telefone/WhatsApp: (19) 3307-4179
