Vão ser velados na manhã desta quinta-feira (16) em Piracicaba, o piloto e o copiloto do avião bimotor que caiu e matou sete pessoas na última terça-feira na cidade.
O piloto, Celso Elias Carloni de 39 anos, e o copiloto, Giovani Dedini Gullo, de 24 anos, estavam no comando do avião bimotor, modelo King Air B200, que decolou do aeroporto municipal de Piracicaba. Logo após a decolagem, o avião perdeu altitude, caiu em um morro no bairro Santa Rose e explodiu.
O velório do piloto começou às 8h, no Cemitério Parque da Ressurreição. Já o velório de Giovanni deve começar às 10h no Cemitério da Saudade. Os corpos dos dois foram liberados na tarde de ontem pelo IML (Instituto Médico Legal).
Ontem foram sepultados na cidade os cinco integrantes da família Silveira Mello, que também morreram no acidente. Centenas de pessoas, entre parentes e políticos prestaram as últimas homenagens em um espaço de eventos e acompanharam o cortejo até o Cemitério da Saudade.
AS VÍTIMAS
Além de Celso e Giovanni, o acidente vitimou Celso Silveira Mello Filho, acionista da Cosan, um dos maiores grupos empresariais do país e que atua nos setores de energia e logística. Também morreram a esposa do empresário, Maria Luiza Meneghel, de 71 anos, e seus três filhos: os gêmeos, Celso Meneghel Silveira Mello e Fernando Meneghel Silveira Mello, de 46 anos, e Camila Meneghel Silveira Melo Zanforlin, de 48 anos.
Os cinco integrantes da família Silveira Mello iam passar uma semana em uma fazenda no estado do Pará, região norte do país, mas o voo durou 15 segundos.
CAUSAS DO ACIDENTE
A caixa-preta do avião foi recolhida pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) no local da queda na tarde da última terça-feira. O sistema de registro de dados do voo é considerado essencial para apontar as causas do acidente.
Imagens de um vídeo feito na pista e de câmeras de segurança próximas mostram que a aeronave ficou por 15 segundos no ar antes de colidir contra um morro que fica a cerca de 2 km da cabeceira do aeroporto.
Por esse motivo, entre as hipóteses consideradas, está a possibilidade de falha mecânica. A Polícia Civil também investiga o caso e o laudo sobre o ocorrido não tem prazo para ser concluído.
