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Brasil e MundoCaixa diz que respeitará qualquer decisão do TCU sobre oferta do consignado

Caixa diz que respeitará qualquer decisão do TCU sobre oferta do consignado

MP pediu ao TCU a suspensão da oferta do consignado do Auxílio Brasil pela Caixa por entender que o produto pode ter sido lançado com finalidade eleitoral. 

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Caixa diz que vai respeitar decisão do TCU (Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil)
Caixa diz que vai respeitar decisão do TCU (Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil)

 

A presidente da CEF (Caixa Econômica Federal), Daniella Marques, disse nesta sexta-feira (21), que o banco respeitará qualquer decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a oferta do consignado do Auxílio Brasil. Entretanto, ela afirmou que o banco tem feito a oferta do crédito de forma consciente.

“Se a decisão for esta (pela suspensão da oferta), cabe a nós respeitar”, disse a executiva, durante conversa com jornalistas em agenda numa agência da Caixa, em São Paulo (SP). “Não é a Caixa quem determina o timing do consignado.”

 

 

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O Ministério Público pediu ao TCU a suspensão da oferta do consignado do Auxílio Brasil pela Caixa por entender que o produto pode ter sido lançado neste mês de outubro com finalidade eleitoral. 

A presidente da Caixa afirmou que o crédito tem sido buscado pelos clientes porque há um grau de endividamento da população em outras linhas, que são mais caras. A executiva pontuou ainda que outros bancos têm operado o produto. “Não é só a Caixa que está operando o consignado”, disse ela.

PARCERIA COM A SAÚDE

A agenda da presidente da Caixa contou com um encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar de ações de conscientização do Outubro Rosa, mês de ações de prevenção ao câncer de mama.

A Caixa terá uma parceria com o Ministério para esse tipo de ação, o que pode incluir, de acordo com Marques, o envio de notificações às clientes, no período de seus aniversários, para lembrá-las de fazer os exames preventivos.

Durante a agenda, Queiroga foi perguntado sobre a baixa vacinação de crianças contra a poliomielite. De acordo com ele, há uma “falsa segurança” das novas gerações com a doença, erradicada no Brasil há décadas.

Ele disse ainda que o fechamento de escolas e unidades de saúde durante a pandemia dificultou o acesso da população às vacinas. “Não é forçando as pessoas a se vacinar que vamos conseguir (aumentar a vacinação)”, disse ele.

Queiroga afirmou ainda que a ação depende não apenas do Ministério, mas também de Estados e municípios.

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