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Brasil e MundoEUA enviam ajuda de US$ 54 mi à Ucrânia e admitem 'sanção enérgica' contra Rússia

EUA enviam ajuda de US$ 54 mi à Ucrânia e admitem ‘sanção enérgica’ contra Rússia

Porta-voz da Casa Branca deixou claro que Vladimir Putin, precisa reduzir as ameaças

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A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki (Foto: Cameron Smith/The White House)
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki (Foto: Cameron Smith/The White House)

 

Por Ricardo Leopoldo
Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, afirmou que os EUA dedicaram US$ 54 milhões para ajuda humanitária ao povo da Ucrânia, por causa das grandes dificuldades que sofrem em várias áreas com os ataques das forças militares da Rússia.

Ela deixou bem claro que o presidente russo, Vladimir Putin, precisa reduzir imediatamente as ameaças que está fazendo desde ontem sobre o possível uso de armas nucleares como uma derivada do conflito no país vizinho. “A retórica nuclear de Putin é perigosa, pois pode gerar erros de cálculos. Rússia e EUA já concordaram antes que guerra nuclear não pode ocorrer”, destacou

De acordo com Psaki, os comentários feitos por Biden para jornalistas mais cedo segundo os quais ele assegurou que não haverá guerra nuclear ocorreram em um contexto específico. “O presidente fez essa observação, pois é preciso reduzir a retórica nuclear perigosa. Podemos fazer isso, devido às nossas avaliações sobre os desdobramentos da guerra na Ucrânia.”

Psaki destacou que nações europeias que raramente enviam armas para países, como Alemanha e Suécia, passaram a fazer agora de forma extraordinária para ajudar a Ucrânia, pois são uma resposta à gravidade da agressão militar determinada por Vladimir Putin. As declarações foram realizadas no briefing diário da Casa Branca para jornalistas.

NOVAS SANÇÕES

Jen Psaki também afirmou que os EUA, junto com os países aliados membros da Otan, não adotaram sanções contra o fornecimento de petróleo e derivados sobre o governo de Moscou devido a preocupação de autoridades europeias com tais medidas, pois poderiam elevar muito os preços destas commodities. “Não adotamos sanções em energia sobre a Rússia, mas opção ainda é possível”, comentou.

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De acordo com Psaki, o presidente Biden não tem intenção de empregar soldados americanos na Ucrânia e inclusive descartou a adoção de áreas proibidas de voos de caças russos sobre o território daquele país no leste europeu. “Para implementar tal medida, precisamos ter oficiais militares na região e não queremos fazer isso.”

A porta-voz da Casa Branca destacou que a posição de Putin de manifestar nas últimas 24 horas ameaças de que pode empregar forças especiais com ogivas nucleares “não são coerentes com um líder mundial.”

Jen Psaki destacou que as sanções financeiras contra a Rússia, como as relativas a congelamento de metade das reservas cambiais que estão alocadas em outras nações, entre eles os EUA e Reino Unido, são eficazes, pois levaram o rublo hoje a uma desvalorização entre 20% e 25% perante o dólar, o que inclusive obrigou o Banco Central em Moscou a elevar os juros de 9,5% para 20% ao ano.

“A queda do rublo faz Putin sentir sanções e se ele reduzir escalada da guerra, será bem vinda”, apontou. “A agressão é feita por Putin e ele está sentindo consequências com sanções, pois com elas o mundo diz a ele que invadir a Ucrânia não é aceitável. As sanções espremem não só Putin, mas também quem está ao seu redor”, disse. “Podemos adotar mais sanções contra Rússia, mas as anunciadas já causam danos reais ao seu governo ”

De acordo com Psaki, se for confirmado que Putin ordenou o uso de bombas ilegais em áreas residências em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, tais atos “têm potencial para ser investigado como um crime de guerra” pelas autoridades internacionais competentes.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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