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CotidianoApós denúncias de "fura fila", Unicamp cria grupo para definir critérios da vacinação

Após denúncias de “fura fila”, Unicamp cria grupo para definir critérios da vacinação

Grupo deve ficar responsável por garantir transparência entre os vacinados na universidade

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Vacina começou a ser aplicada nos profissionais da Unicamp na última segunda (Foto: Luciano Claudino/Código19)

A Unicamp (Universidade de Campinas) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial, a criação de um grupo de trabalho para definir os critérios para o processo de vacinação na universidade.

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A medida veio após denúncias de grupos que sugeriram que havia “fura filas” na vacinação, e fizeram questionamentos sobre a lista de vacinados e a ordem de prioridade da imunização.

Na última segunda-feira (18) o HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp deu início a vacinação, com a aplicação da primeira dose em Campinas sendo acompanhada pelo governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). O HC, definido como um dos hospitais-escolas, recebeu 4 mil doses para a aplicação nos profissionais de saúde.

Até o momento, a universidade já aplicou cerca de 1,2 mil doses das 2 mil previstas (pois os 2 mil vacinados ainda terão que receber a segunda dose). Segundo a Unicamp, o grupo criado servirá para possibilitar maior transparência nas próximas etapas de vacinação (leia mais abaixo).

A DENÚNCIA

Parte das denúncias sobre a vacinação na Unicamp foi feita pelo STU (Sindicato de Trabalhadores da Unicamp), que alega que recebeu diversas denúncias de profissionais que não seriam “da linha de frente” e foram vacinados.

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Outras denúncias partiram também de residentes médicos do HC, que cobraram respeito aos grupos prioritários e transparência da lista de vacinados.

Após as acusações, a Unicamp divulgou uma nota reiterando a priorização da vacina para profissionais que atuam na linha de frente contra covid-19, e afirmando que a lista de vacinação foi pactuada entre as coordenações do HC, CECOM (Centro de Saúde da Comunidade) e CAISM, que definiram a lista de servidores a serem imunizados.  

“As listas foram constituídas pelos setores competentes com responsabilidade e imparcialidade e incluem profissionais que representam a força de trabalho no cuidado à doença, e portanto apresentam maior risco de contaminação por estarem em contato direto com os pacientes confirmados ou suspeitos”, disse o texto.  

Na última quinta-feira (20) a vacinação na área de saúde chegou a ser temporariamente suspensa por causa do “alinhamento de prioridades” (leia mais aqui).  

O GRUPO

Segundo a publicação no Diário Oficial, o grupo formado deve ficar responsável por criar critérios de prioridades homogêneas, formas de divulgação da lista de servidores a serem imunizados, e transmissão dos procedimentos aos servidores. Além disso, haverá o prazo de 7 dias para a conclusão dos trabalhos.

Segundo o texto, a medida foi tomada pois “há a necessidade de definir critérios e procedimentos homogêneos para o processo de vacinação na Unicamp e indicar as Unidades Assistenciais da Área de Saúde na constituição das listas prioritárias de pessoas a serem vacinadas”.

De acordo com a universidade, “a lista de pessoas a ser vacinada deve ser constituída prioritariamente por profissionais que representam a força de trabalho no cuidado à doença, e apresentam maior risco de contaminação por estarem em contato direto com os pacientes confirmados ou suspeito”.

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