Moradores de um prédio de Campinas foram retirados dos apartamentos neste sábado (3) após a torre apresentar rachaduras. O caso aconteceu em um condomínio no Jardim Esmeraldina. A Defesa Civil fez a desocupação e em seguida decidiu pela interdição emergencial de um bloco, com 10 apartamentos. Segundo a Prefeitura, cerca de 30 pessoas terão que deixar os imóveis.
De acordo com a Defesa Civil, equipes foram acionadas por um morador, que identificou as rachaduras em paredes de uma torre do prédio, localizado no condomínio Colinas de Roma, na Rua Herculano Florence Teixeira. No local, os agentes retiraram os residentes e engenheiros do órgão e da obra fizeram a análise do local, que foi isolado.
Após a inspeção, a corporação informou sobre a interdição do Bloco A. Um bloco vizinho chegou a ser vistoriado, mas foi liberado.
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Segundo o órgão, o caso foi encaminhado agora para a Seplurp (Secretaria de Planejamento e Urbanismo) para as providências administrativas. Pra desinterditar, a construtora vai ter que apresentar à secretaria laudos e documentos comprovando a segurança do bloco.
Responsáveis pela construtora estão no local e devem providenciar acomodação para as famílias que foram desalojadas. Segundo os moradores, as trincas apareceram nas últimas 24 horas. Os apartamentos foram entregues em janeiro desse ano.
A MRV, responsável pela edificação, foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou sobre o caso. Em entrevista à EPTV, um engenheiro contratado pelo condomínio para fazer a avaliação do problema, explicou que a interdição foi decidida por causa da movimentação no solo.
“As rachaduras estão na parte externa, e não fazem parte integrante da estrutura da edificação, é da alvenaria de fechamento, que esconde a tubulação que passa para atender as unidades autônomas. Ela tem uma fundação raza e junto com movimentação do solo ela trincou. E essa rachadura não faz parte da estrutura, mas como houve movimentação do solo por precaução a Defesa Civil entendeu melhor interditar até fazer a análise mais aprofundada”, explicou Fernando Tognolo.
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