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CotidianoCampinas confirma mais 7 mortes por dengue, com vítima de 24 anos

Campinas confirma mais 7 mortes por dengue, com vítima de 24 anos

Vítimas morreram entre 2 de abril e 4 de maio; entre 1º de janeiro e esta quinta-feira (23), foram confirmados 95.690 casos de dengue na cidade

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A secretaria de Saúde de Campinas confirmou, na tarde desta quinta-feira (23), mais sete mortes por dengue na cidade. Os óbitos aconteceram entre 2 de abril e 4 de maio, e as vítimas tinham entre 24 e 90 anos (veja detalhes abaixo). Com isso, o número de mortes causadas pela doença chegou a 30 neste ano

Campinas já quebrou a marca histórica de mortes por dengue na cidade. Até então, o maior número tinha sido em 2015, com 22 óbitos. Desde 1º de janeiro deste ano, foram confirmados 95.690 casos de dengue no município. 

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Na nova confirmação de óbitos, a Saúde também comunicou que não vai mais informar os sorotipos que infectaram as vítimas da doença (entenda abaixo). A decisão vale a partir da divulgação desta quinta-feira (23). 

Quem eram as vítimas das mortes por dengue? 

Veja o perfil das sete mortes por dengue confirmadas nesta quinta-feira (23):  

  • Sexo feminino, 24 anos, sem comorbidade. Atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS Aeroporto. Ela teve início dos sintomas em 30 de abril e o óbito ocorreu em 4 de maio. 
  • Sexo masculino, 86 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS 31 de Março. Ele teve início dos sintomas em 22 de março e o óbito ocorreu em 4 de abril. 
  • Sexo masculino, 87 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Taquaral. Ele teve início dos sintomas em 6 de abril e o óbito ocorreu no dia 15 do mesmo mês.  
  • Sexo masculino, 75 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Valença. Ele teve início dos sintomas em 2 de abril e o óbito ocorreu no dia 4 do mesmo mês.  
  • Sexo masculino, 90 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS São Bernardo. Ele teve início dos sintomas em 29 de abril e o óbito ocorreu em 4 de maio. 
  • Sexo masculino, 75 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Vila Ipê. Ele teve início dos sintomas em 12 de abril e o óbito ocorreu no dia 22 do mesmo mês. 
  • Sexo masculino, 84 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Eulina. Ele teve início dos sintomas em 12 de março e o óbito ocorreu em 2 de abril. 

Por que os sorotipos não serão mais informados? 

A diretora do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), Andrea von Zuben, afirmou que os sorotipos isolados não serão mais informados, a partir da divulgação de mortes desta quinta-feira (23), por conta dessa informação ter provocado dúvidas na população em comunicados anteriores.  

“O desfecho óbito depende de fatores como procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e fatores individuais do paciente, não estando relacionado com o sorotipo do caso.  A informação vinha causando dúvidas na população, que estava relacionando a variação do vírus à gravidade dos casos. O Departamento de Vigilância em Saúde [Devisa] ressalta que será divulgada qualquer mudança na circulação dos sorotipos da dengue”, explicou a diretora do Devisa. 

Entenda a alta da dengue em Campinas   

A Prefeitura lembra que a epidemia de dengue é nacional e, neste ano, dois fatores contribuíram para aumento de casos em Campinas:    

  • A circulação simultânea de três sorotipos do vírus pela primeira vez na história   
  • Condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito, principalmente por conta das sucessivas ondas de calor registradas desde outubro.   

Além disso, reitera o alerta feito desde 2023 com objetivo de sensibilizar a população para tentar reduzir casos e óbitos: a melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água, e manter fechados vasos sanitários inutilizados.   

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O que fazer em caso de suspeita de dengue?   

A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.    

Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.   

“A gravidade por dengue, ela se dá, principalmente, na fase que a gente considera crítica, quando a pessoa deixa de ter febre. Diferente de outras viroses, que quando melhora a febre, quando a gente vê que está tendo resolução, na dengue, isso é diferente”, alertou Andrea Von Zuben.   

Segundo ela, nesse momento, as pessoas devem estar muito atentas se elas melhoraram ou se elas começam a ter algumas alterações, como muitos vômitos, algum sinal de sangramento, por exemplo, na gengiva. No caso da mulher menstruada, ela começa a menstruar no maior volume e, além disso, se tem sensação de desmaio, começa a se sentir mais indisposta.    

“Essas pessoas têm que voltar imediatamente para a assistência médica para fazer hidratação, muitas vezes, na veia. Uma outra questão que faz a pessoa ter um desfecho favorável é conseguir beber a quantidade de líquido prescrita, que são 60 ml por quilo de peso, que isso é em qualquer líquido, e um terço disso em sais de hidratação oral”, finalizou.   

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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