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CotidianoCampinas registrou 224 casos de violência contra idosos no ano passado

Campinas registrou 224 casos de violência contra idosos no ano passado

Número representa um aumento de 55% em relação às notificações de violência registradas no ano anterior, que foram 144

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A violência contra os idosos aumentou em Campinas. Um levantamento feito pela Prefeitura apontou que no ano passado a cidade registrou 224 notificações – o maior número dos últimos seis anos. Esse número representa um aumento de 55% em relação às notificações registradas no ano anterior, em 2022, que foi de 144.

Leia também: Soldado do Exército que deu soco na irmã é liberado; EsPCEx vai apurar caso

Veja os números de violência contra idosos em Campinas nos últimos anos:

  • Em 2018: 104 notificações de violência contra idosos
  • Em 2019: 101 notificações
  • Em 2020: 84
  • Em 2021: 88 – segundo a Prefeitura nesses dois anos houve uma queda nas notificações em função da pandemia de covid-19
  • Em 2022: 144 notificações
  • Em 2023: 224 notificações

Como estão os números de 2024? Em relação aos casos registrados neste ano, de janeiro a abril já foram 68 casos registrados.

Veja as regiões com mais casos

O levantamento da Prefeitura também aponta um mapa que mostra uma prevalência da violência contra o idoso que ocorre mais na região Norte de Campinas, com 25 notificações. Essa região engloba os distritos de Barão Geraldo e Nova Aparecida, a região dos Amarais, do Chapadão e do Jardim Aurélia.

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Na sequência aparece a região Noroeste – região do distrito do Campo Grande, com 13 casos, a Sudoeste, região do distrito do Ouro Verde, com 11. A região Leste, região do Taquaral, com oito casos, a Suleste com sete e a região Sul com quatro notificações de violência.

Ontem (3) Campinas lançou a campanha ‘Junho Violeta’ justamente para sensibilizar as pessoas sobre os desafios enfrentados pelos idosos na sociedade.

Quais são os tipos de violência? Como identificar os sinais?

A ideia da Prefeitura é divulgar a campanha para auxiliar na identificação das pessoas que estão ao redor, ou mesmo a própria pessoa idosa identificar os tipos de violência.

Existe a violência física, que é mais aparente, mas há também a violência psicológica, a financeira e a negligência. É muito importante que a sociedade esteja envolvida, assim como a família, para garantir que essas pessoas não passem por nenhum tipo de violação de direitos”, explicou Vandercleya Moro, secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social.

As denúncias de violência contra a pessoa idosa podem ser feitas pelo disque 100 (disque direitos humanos). O atendimento é realizado diariamente, 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana.

“A conscientização é muito importante e precisamos fazer isso para ajudar essa população. As pessoas mais conscientizadas têm mais condições de fazerem a denúncia e devem fazer. Temos o Disque 100 que qualquer pessoa pode fazer denúncia. Não precisa ser o idoso vítima, qualquer familiar, vizinho, amigo. Percebeu que tem alguma coisa diferente, faça a denúncia e as equipes irão averiguar a situação”, afirmou a secretaria.

A secretaria revelou que em muitos casos os violadores do direito da pessoa idosa está na própria família. “Que essa pessoa idosa se sinta segura para fazer a denúncia, nos vamos entrar em contato, visitar o local e dar toda a assistência necessária”, afirmou.

A Prefeitura dispõe hoje de seis serviços para atendimento e acolhimento de idosos.

Confira:

  • Centros de Referência de Assistência Social (Cras): Nos Cras, são oferecidos os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para idosos; orientação sobre o que fazer em casos de violência doméstica, elaboração do cadastro único; orientação sobre o Benefício da Prestação Continuada (BPC); ajuda para a solicitação do Cartão Nutrir.
  • Centros de Referência Especializado de Assistências Social (Creas): há o acompanhamento familiar, além do atendimento domiciliar para pessoas idosas e suas famílias.
  • Instituições de longa permanência para idosos (ILPI) e do Pop Rua, para aqueles em situação de rua: em situações de alta complexidade, há a internação em ILPIs. O idoso é encaminhado apenas após estudo, em que se verifica quebra do vínculo familiar, risco para a pessoa e/ou a violação de seus direitos, conforme informações da administração municipal. Já, no Pop Rua há o encaminhamento para uma das instalações, que vai fornecer, entre os serviços, armazenamento de pertences, higiene pessoal, alimentação e emissão de documentos. O serviço Pop Rua visa também a ressocialização desse idoso, para que não permaneça desabrigado.

    Com informações de Talita Nonato/ EPTV – Campinas

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