Campinas nem recebeu as últimas doses da vacina contra covid-19 e a cidade já tem dez centros de saúde sem o imunizante Spikevax (XBB). Isso porque as 14,3 mil doses recebidas do governo estadual, advindas do Ministério da Saúde, são insuficientes para vacinar o grupo prioritário campineiro (leia mais abaixo), e não há prazo para que a União reponha os estoques.
Das quase 15 mil unidades recebidas por Campinas (4.745 em 22 de maio e 9.555 em 28 de maio), dez mil já foram aplicadas.
E ontem (4) à tarde o mapa divulgado pela secretaria de Saúde municipal pontuava os dez centros onde já não há mais vacina:
⦁ CS DIC III
⦁ CS Carvalho de Moura
⦁ CS Vila Ipê
⦁ CS Paranapanema
⦁ CS São Bernardo
⦁ CS Aurélia
⦁ CS Eulina
⦁ CS Boa Vista
⦁ CS Costa e Silva
⦁ CS Taquaral
Com isso, o total disponível de doses chegou a apenas 4,3 mil na tarde de terça-feira (4).
De acordo com a Prefeitura, os moradores podem consultar as vacinas disponíveis por unidade básica de Saúde, por meio do endereço: https://remedios.campinas.sp.gov.br.
Mas, ainda de acordo com a Pasta, “não há, porém, prazo indicado pelo governo federal para entrega de mais doses”.
Como e onde receber a vacina que ainda está disponível?
Os endereços dos CSs e horários das salas da vacinação em cada unidade estão disponíveis na página: https://portal.campinas.sp.gov.br/sites/vacina
Para receber a dose não é preciso agendamento. Basta apresentar documento de identificação com foto e carteira de vacinação (se tiver).
A Spikevax
Campinas começou a aplicar a Spikevax (XBB) em 24 de maio no público-alvo para a imunização:
- crianças de 6 meses a 4 anos e pessoas a partir de 5 anos que pertençam a grupos prioritários, ou seja:
- pessoas de 60 anos ou mais;
- pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores;
- pessoas imunocomprometidas;
- indígenas;
- ribeirinhos;
- quilombolas;
- gestantes e puérperas;
- trabalhadores da saúde;
- pessoas com deficiência permanente;
- pessoas com comorbidades;
- pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos);
- funcionários do sistema de privação de liberdade;
- adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
- pessoas em situação de rua.
A vacina é fabricada pelo laboratório Moderna e foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em março. Está atualizada para a subvariante Ômicron XBB 1.5, que é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a cepa com maior capacidade de transmissão até o momento.
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