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CotidianoCampinas usa inteligência artificial para monitorar pacientes com dengue; entenda

Campinas usa inteligência artificial para monitorar pacientes com dengue; entenda

Saúde começou a disparar avisos nos celulares dos pacientes, via WhatsApp, para verificar se há sinal de alerta e, caso necessário, reforçar orientação sobre busca por atendimento

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Campinas começou a usar inteligência artificial (IA) para ampliar o monitoramento e assistência em saúde aos pacientes com dengue. O recurso, que funciona a partir de um chatbot (robô para conversas), passou a ser um instrumento adicional de assistência em saúde neste contexto de epidemia desde a última terça-feira (12).

Isso significa que toda pessoa diagnosticada ou com suspeita da doença que passar por atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) Municipal recebe via WhatsApp uma mensagem disparada pelo chatbot que auxilia a secretaria de Saúde a acompanhar as condições do paciente. Caso necessário, o recurso também faz nova orientação sobre busca por atendimento e coloca o Centro de Saúde de referência em atenção. Campinas passou hoje dos 18,3 mil casos da doença.

De acordo com a Prefeitura, o sistema já disparou 3.142 comunicados aos telefones dos pacientes por meio da assistente virtual Ana, e 1.146 usuários responderam. Neste grupo que realizou interações, 413 foram orientados a retornar ao serviço de saúde.

No mês passado, a Saúde já havia lançado um chatbot para disponibilizar informações gerais de saúde e resultados de exames por meio da inteligência artificial.

Como funciona a inteligência artificial para pacientes com dengue?

Por meio do chatbot, a Saúde verifica se determinado paciente com dengue apresenta sinais que mostram necessidade de retorno ao serviço de saúde, no período do segundo ao oitavo dia de sintomas.

Depois disso, duas perguntas são feitas pela IA. A primeira questão é se o paciente consegue se hidratar conforme a orientação em atendimento. Já a segunda pergunta faz referência a possíveis sinais de alerta, como tontura, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramentos, irritabilidade, nervosismo ou fraqueza.

Caso o paciente esteja em um destes quadros, ele é orientado a procurar imediatamente por um serviço de saúde. Ao mesmo tempo, com objetivo de ampliar a atenção sobre o caso, os centros de saúde de referência são comunicados para intensificar o monitoramento destes pacientes.

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Quem pode usar o chatbot?

Só recebe a mensagem de acompanhamento do chatbot quem está com dengue ou tem suspeita da doença e passou por uma consulta em um dos 68 centros de saúde ou pelas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e prontos-socorros da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar.

Número do chatbot

O número usado pelo chatbot é (19) 9-9604-3012. A secretaria de Saúde destaca que a identificação se dá pela assistente virtual ANA – Acesso Fácil – Saúde Campinas.

O que faço se tiver sintoma de dengue?

A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico sobre a causa do sintoma. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.

Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.

Casos de dengue em Campinas

De 1º de janeiro até esta quinta-feira (14), Campinas registrou 18.371 casos confirmados de dengue e três mortes. Do total de pacientes diagnosticados com a doença, 2% precisaram ser hospitalizados por conta de complicações da doença.

Campinas registra pela primeira vez na história a circulação simultânea de três sorotipos da dengue: DEN 1, DEN 2 e DEN 3. Desde o início de outubro, a cidade tem apresentado condições climáticas consideradas ideais para desenvolvimento e proliferação do Aedes aegypti, transmissor da doença.

A Saúde também observou aumento de casos confirmados de dengue nas últimas semanas, três mortes pela doença, e projeções indicam a possibilidade de Campinas alcançar o pico da epidemia no mês de abril.

A melhor forma de prevenção à dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro para o mosquito. Os espaços que precisam ser verificados são latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados os vasos sanitários inutilizados.

Mutirão regional

Campinas participa neste sábado (16) do primeiro mutirão da RMC (Região Metropolitana de Campinas) contra a dengue. A ação ocorre no Conjunto Habitacional Padre Anchieta e tem como propósito a eliminação de criadouros e orientação à população.

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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