Capital do interior? Pois é, muitos moradores brincam que Campinas é, na verdade, a capital do interior de São Paulo. Isso porque o município é um dos principais polos urbanos paulistas e tem proximidade com a capital, São Paulo, além de diversas rodovias importantes.
Não só isso, em 2020 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) oficializou Campinas como metrópole no país. A cidade emergiu na classificação junto com as cidades de Vitória e Florianópolis e passou a figurar entre as atuais 15 metrópoles brasileiras, ou seja, como um dos principais centros urbanos no Brasil.
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Com a ascensão de Campinas, único município que não é uma capital estadual, São Paulo se tornou a primeira unidade da federação a ter duas metrópoles.
De acordo com a historiadora e pesquisadora da Unicamp e do IHGG (Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico) de Campinas, Eliane Morelli Abrahão, a facilidade das rotas para outras regiões faz com que Campinas se destaque.
“Ela [Campinas] já nasce com esse caráter, digamos assim, de ser uma cidade que agrega e de fácil acesso, e que, a partir dela, você consiga ir para outros lugares de forma facilitada”, explica.
JANELAS DA CIDADE
Na região do Jardim Chapadão, o Castelo Dágua, conhecido por todos como Torre do Castelo, oferece uma paisagem ampla de Campinas. A partir de suas seis janelas, é possível contemplar toda a história da cidade.
Com altura de 27 metros e capacidade para 250 mil litros de água, o reservatório foi projetada em 1938 e inaugurada em 1940. Com uma arquitetura singular, o ponto turístico já se tornou um símbolo de Campinas.
O obelisco, construído em art déco, ganhou um mirante que proporciona uma visão de 360 graus da cidade na década de 1970. Em condições climáticas favoráveis, dá até para enxergar a Serra do Japi, a 40 quilômetros de distância.
Esse reservatório, instalado na rotatória do final do prolongamento da Avenida Andrade Neves, visava o abastecimento do futuro loteamento do Jardim Chapadão e adjacências, conforme recomendado no plano viário da cidade, concebido pelo engenheiro e urbanista Francisco Prestes Maia.
Em 1998, o edifício e a praça passaram por uma grande restauração para devolver as características do início da década de 40. Do alto da Torre do Castelo, há a oportunidade de conhecer a imensa riqueza cultural e histórica de Campinas.
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