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CotidianoCoach do Campari: Cantora de Campinas diz não se surpreender com ameaças

Coach do Campari: Cantora de Campinas diz não se surpreender com ameaças

Bruna Volpi conta ter recebido mensagem de influencer após comentar falas dele que viralizaram; entenda o caso

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A cantora e influenciadora de Campinas, Bruna Volpi (Foto: Divulgação)
A cantora e influenciadora de Campinas, Bruna Volpi (Foto: Divulgação)

Para a cantora e influenciadora de Campinas, Bruna Volpi, a ameaça que ela sofreu do influencer Thiago Schutz, que ficou conhecido nos últimos dias nas redes sociais como “Coach do Campari”, não surpreende. “Zero surpresa. Eu trabalho lidando com esses homens misóginos e essas atitudes de confrontar mulheres são super previsíveis e covardes”, afirma ela ao acidade on Campinas.

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Schutz viralizou nas últimas semanas após relatar em um vídeo que se recusou a tomar cerveja com uma mulher porque já estava bebendo Campari. No trecho que repercutiu, ele alega que a oferta seria uma espécie de “teste” da mulher para ver o quanto ele se manteria autêntico e original. As falas, no entanto, foram vistas como machistas e misóginas e rendeu diversas reações na internet.

Uma delas foi justamente a de Volpi, que conta ter feito um vídeo em formato de “exposed”, termo em inglês que significa expor uma atitude questionável ou criminosa de alguém. Depois de publicar o conteúdo, porém, acordou com diversas ligações do influencer via Instagram e conta que o respondeu se dizendo disposta a conversar sobre as opiniões que apresentava na publicação.

Logo depois, no entanto, foi avisada pelos próprios seguidores que o homem havia feito ameaças a ela. Os termos usados teriam sido os mesmos dirigidos à atriz Livia La Gatto depois que ela também fez um vídeo ridicularizando as falas de Schutz durante o fim de semana. “Você tem 24 horas pra retirar seu conteúdo sobre mim. Depois disso, processo ou bala. Você escolhe”, disse ele a Livia.

O homem foi procurado pela reportagem do acidade on para se manifestar sobre o caso, mas não enviou resposta até o fechamento da reportagem. Em mais um vídeo publicado após a repercussão dos fatos, porém, alegou que foi mal interpretado e que os termos usados não foram ditos com a intenção de ameaçar – leia mais abaixo.

 

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ALERTA

“Quando veio à tona o print da mensagem que ele mandou para a Livia, os meus seguidores falaram ‘Bruna, ele mandou a mesma mensagem, igualzinha, pra você’. Só que ele apagou depois. Então, foi assim que eu soube que eu tinha sido ameaçada. Até então eu havia respondido dizendo estar aberta para conversar, mas, logicamente, eu não sabia que ele havia me ameaçado”, diz Bruna Volpi.

COMBATE À MISOGINIA

Ciente de que o influencer administra uma conta no Instagram com mais de 330 mil seguidores, a cantora de Campinas demonstra preocupação e vê o sucesso dos conteúdos como prova de que as ideias defendidas por ele ainda têm muito espaço na sociedade. Em um dos vídeos, por exemplo, o homem diz que a “libertinagem sexual” faz com que as mulheres tenham “problema para casar”.

“Os discursos dele têm um nível de misoginia muito grande. É muito ódio , muita objetificação e desumanização da mulher. Mas, paralelamente a isso, a repercussão que isso está tendo, é algo positivo e mostra que algo está mudando. A gente está em um país com um índice altíssimo de feminicídios e ele se sente muito à vontade para ameaçar mulheres e postar isso”, argumenta.

Além de La Gatto e Volpi, Schutz dirigiu ameaças a outra influencer. A postura, conforme a cantora, só comprova o que chama de “covardia”. “Foi covarde de parte dele, porque inúmeros homens fizeram conteúdo debochando da cara dele e, para esses homens, ele não fez nenhuma ameaça”, finaliza ela, que diz ainda estar aberta ao diálogo, caso o homem tenha a intenção de se desconstruir.

O QUE DIZ THIAGO SCHUTZ

O influencer Thiago Schutz foi procurado pelo acidade on Campinas para se manifestar sobre o caso, mas não enviou resposta até o fechamento da reportagem. O texto será atualizado assim que isso acontecer. Em uma postagem em suas redes sociais, no entanto, ele se justifica sobre a repercussão das falas enviadas às mulheres e alega que o termo “bala” foi mal interpretado.

“Eu sou um cara que cara que usa muita gíria, fala muito palavrão. Não tenho vergonha de falar dessa forma. Eu tenho 34 anos, nenhuma passagem criminal, não tenho porte de arma e não participo de clube de tiro. Eu seria incapaz de dar um tiro ou de ferir alguém, certo? Eu estava sendo atacado há várias semanas sem motivo e sou humano e sinto emoções assim como você”, defende ele.

 

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