A equipe que a Prefeitura de Campinas enviou em missão humanitária Canoas (RS) auxiliou quatro pessoas e quatro cachorros na manhã desta segunda-feira (13) – primeiro dia de trabalho do grupo campineiro, formado por três servidores.
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A equipe deu suporte à assistência social que leva água e alimentos às famílias que moram em sobrados e que se recusaram a deixar as casas. Além disso, levou ração para os animais domésticos que estão nessas residências.
“Metade da cidade está debaixo d’água. São mais de 100 mil pessoas desabrigadas e 50 mil desalojadas”, afirma o agente de Campinas, Tânio Rodrigues Alves, da Defesa Civil.
Já os animais que estão nos telhados, após serem recolhidos, são encaminhadas para as tendas do serviço de proteção animal, onde têm atenção veterinária, são medicados, recebem soro, depois são encaminhados para outros abrigos com mais recursos, informa.
Alves conta que a situação é complicada. “A Defesa Civil de Canoas nos direcionou para dar apoio ao bairro Rio Branco. É um bairro que está totalmente alagado e que a água chega a atingir três metros de altura”.
Os agentes chegaram ao Rio Grande do Sul no domingo (12), e estão em uma área localizada entre dois aeroportos – Canoas e Porto Alegre. Foram encaminhados à Canoas para operar um drone disponibilizado pela Prefeitura de Campinas, mas, por enquanto, o equipamento não está podendo ser utilizado porque nessa área não é possível fazer o sobrevoo.
A equipe viajou em uma viatura 4×4 e se uniu a demais agentes da Defesa Civil do país. Na ação, Campinas representa a força-tarefa do governo do Estado de São Paulo. Participam da missão humanitária os agentes Gabriel Botelho Assis Benatti e Tânio Rodrigues Alves, da Defesa Civil, e o técnico em Mobilidade Urbana da Emdec, Marcelo Tortorelli.
Benatti e Tortelli são operadores de drone, e Alves é agente da Defesa Civil, e já atuou em outras missões humanitárias.
Já o drone que será utilizado é DJIM30T, que gera imagens mesmo embaixo de chuva e com ventos de até 80 km/h. O dispositivo possui duas câmeras e sensores para evitar obstáculos.
O diretor da Defesa Civil de Campinas, Sydnei Furtado, destaca a importância da missão não apenas para Canoas. “Essa atuação é uma experiência importante para os nossos servidores”, afirmou.
Se houver necessidade de estendê-la, equipes de revezamento serão montadas. A ajuda, inicialmente, está programada para durar 8 dias.
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