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CotidianoEstações do BRT Campinas apresentam sinais de desgaste com atraso em obras

Estações do BRT Campinas apresentam sinais de desgaste com atraso em obras

Tribunal de Contas do Estado também suspendeu o edital de licitação na última quarta-feira (1º)

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Estação Santa Lúcia apresenta sinais de desgaste no BRT Campinas (Foto: Reprodução/EPTV) 
Estação Santa Lúcia apresenta sinais de desgaste no BRT Campinas (Foto: Reprodução/EPTV) 

A expectativa do BRT (sigla em inglês para ônibus de trânsito rápido) de Campinas, que deveria ter ficado pronto em 2020, já virou descrença. Com o passar do tempo, as estações que ficaram prontas estão estragando. A estação Santa Lúcia perdeu letreiro, tem forro caindo, mato subindo e grades danificadas. Sem falar nos terminais que estão em obras ainda, como o Terminal Vida Nova.

De acordo com a Prefeitura de Campinas, as duas estruturas fazem parte do lote 4 das obras, cuja licitação para fase final das obras está prevista para o mês de março. Segundo a administração, a manutenção do local será realizada assim que houver a retomada dos serviços.

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Até o momento, o mais próximo do que um dia pode ser o BRT está na Avenida John Boyd Dunlop, onde o BRT funciona de forma experimental, mas ainda sem a quantidade de ônibus que deveria ter.

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Nesta quinta-feira (2), as empresas interessadas em seguir com o projeto entregariam as propostas pra operar o novo sistema na cidade, mas o SetCamp (sindicato das empresas de transporte da região metropolitana de campinas) contestou aspectos técnicos do processo que supostamente afetariam o equilíbrio econômico-financeiro do futuro contrato de concessão.

“O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas entrou com uma representação no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo para contestar aspectos técnicos do processo licitatório. Aspectos esses que, no entendimento da SetCamp, afetariam o equilíbrio econômico-financeiro do futuro contrato de concessão”, informou em nota.

Este é mais um capítulo nessa história de impasses e atrasos. Em 2017, começaram as obras do BRT, o transporte rápido por ônibus em campinas. O prazo para terminar estava marcado para 2020. Enquanto isso, um ano antes, a prefeitura lançou o primeiro edital de licitação pra escolha das empresas que operariam o sistema.

Em 2020, as obras foram adiadas para o ano seguinte. Depois, em 2021 e 2022 foram marcados por mais atrasos tanto das obras quanto do edital de licitação. Ontem (1º), o Tribunal de Contas do Estado suspendeu o edital de licitação. E, por enquanto, nada de obra pronta ou empresa escolhida.

Apesar dessa nova parada no andamento do projeto, a Emdec (empresa municipal de desenvolvimento de campinas) está otimista porque dessa vez o ministério publico não apontou problemas na licitação. A contestação foi menor e deve ser respondida ao tribunal de contas dentro de cinco dias. Contudo, é apenas uma previsão.

“Na última licitação, o Ministério Público fez uma manifestação também pedindo a suspensão da licitação e apontando diversas questões, dentre elas, mais de 90 pontos. E, desta vez, não houve nenhum pronunciamento até o momento com relação ao Ministério Público sobre a licitação. O processo de licitação dando certo, a previsão era o início de janeiro de 2024 já com os ônibus”, comenta o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

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