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CotidianoPolícia apreende veículos em ação contra lavagem de dinheiro

Polícia apreende veículos em ação contra lavagem de dinheiro

Ao todo, 37 motos e sete carros foram alvos das ações; apuração envolve venda de loteamentos clandestinos

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Uma operação contra a lavagem de dinheiro apreendeu 42 veículos na manhã desta quinta-feira (9), na região de Campinas. As ações da Polícia Civil são desdobramentos da investigação sobre a venda ilegal de loteamentos clandestinos na APA (Área de Proteção Ambiental) do distrito do Campo Grande, em Campinas. O caso veio à tona no segundo semestre de 2023.

Ao todo, segundo a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), nove pessoas estariam envolvidas e as apreensões de hoje são resultados da apuração de que lojas automotivas estariam envolvidas no crime. Ao todo, 35 motos e sete carros foram recolhidos durante o cumprimento dos mandados em três pontos comerciais e uma casa usada como escritório de administração do grupo.

Além dos veículos, equipamentos foram apreendidos

O trabalho aconteceu nos bairros Parque São Miguel, Vila Real e Jardim Sumarezinho, em Hortolândia. Nesses locais, documentos, celulares e máquinas de cartões também foram apreendidos e serão agora analisados pelos policiais.

De acordo com os investigadores, as lojas usavam o dinheiro da venda dos terrenos irregulares e todos os estabelecimentos teriam sido abertos em nomes de “laranjas”. Por esse motivo, a apuração deve se debruçar agora na relação entre os bens apreendidos e comercialização nos loteamentos clandestinos.

No entendimento da Polícia Civil, as motos e os automóveis foram apreendidos para ressarcir o Poder Público, já que a Prefeitura de Campinas foi lesada financeiramente desde quando os criminosos começaram a agir no município.

O que diz ainda a investigação aberta em Campinas?

Em agosto do ano passado, a Prefeitura revelou que 18% da APA havia sido afetada, e que 11 empreendimentos ilegais foram identificados nesses locais. Ainda de acordo com a Administração Municipal, R$ 23 milhões em multas foram aplicados aos empreendedores, mas nenhum valor foi pago na época.

Entre os identificados, estão empresários e corretores, além de moradores que construíram em áreas proibidas. Todos podem responder por crime ambiental.

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A investigação começou após a Prefeitura de Campinas comunicar à Polícia Civil, em 2021, sobre atuação de pessoas com construções e vendas de lotes na área ambiental. Em 2022, a corporação confirmou os crimes e começou a apurar os responsáveis, que usava terrenos que não podem ser regularizados.

Com informações de Junia Vasconcelos/EPTV Campinas

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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