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CotidianoHC da Unicamp terá pacientes em estudo sobre tratamento de câncer

HC da Unicamp terá pacientes em estudo sobre tratamento de câncer

Lançamento do estudo clínico “Car-T Cell” aconteceu nesta segunda-feira (25) em Ribeirão Preto

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O HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) foi selecionado como um dos cinco hospitais do estado de São Paulo que vão participar de um estudo com tratamento inovador contra o câncer no sangue.

O lançamento do estudo clínico “Car-T Cell” aconteceu nesta segunda-feira (25) em Ribeirão Preto, onde vai funcionar o laboratório que fará processamento das células para a pesquisa. O evento contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, além de outras autoridades, como o secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva.

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O estudo sobre tratamento de câncer no sangue

Segundo o governo, no estudo do tratamento de câncer no sangue, grupos de profissionais da saúde vão avaliar o uso de células CAR-T para o tratamento de pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.

Ao todo, serão 81 pacientes envolvidos na análise. Eles serão atendidos em cinco hospitais de São Paulo:

  • Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão,
  • Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas
  • Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo
  • Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo
  • Hospital Sírio Libanês, em São Paulo

Como vai funcionar o estudo?

Todo o processamento das células para o estudo sobre tratamento de câncer no sangue deve ocorrer no Nutera (Núcleo de Terapia Avançada) no Hemocentro que fica no campus da USP em Ribeirão Preto.

Segundo a secretaria estadual de Saúde, o estudo clínico vai avaliar o uso de células CAR-T para o tratamento de pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.

O tratamento com o Car-T cell envolve a retirada de glóbulos brancos, que são as células de defesa do organismo do paciente, por meio da coleta de sangue pela veia.

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Conhecidos como linfócitos, eles são reprogramados geneticamente em laboratório para reconhecer e combater as células cancerígenas, no caso a leucemia e o linfoma. As células são manipuladas e expandidas em laboratório e devolvidas à corrente sanguínea do paciente.

“As células CAR-T representam uma forma avançada de terapia celular, uma fronteira inovadora no tratamento de certos tipos de leucemias e linfomas que não responderam a tratamentos convencionais. Esta abordagem terapêutica integra a biotecnologia, a engenharia genética, a imunologia e a hematologia para reprogramar as células imunológicas do próprio paciente para combater o câncer de maneira mais eficaz”, informou em nota o governo.

Para a construção do Nutera, a fábrica de células do projeto, o governo de São Paulo investiu R$ 200 milhões. As instalações foram entregues em 2022. Já o Ministério da Saúde destinou R$ 100 milhões ao financiamento da pesquisa de desenvolvimento da terapia celular Car-T Cell. A unidade já está em operação e deve alcançar o atendimento de 300 pacientes por ano.

Quais pacientes podem participar?

Segundo a Saúde, os pacientes analisados serão pessoas que não tiveram resposta ou apresentaram recidiva da doença após tratamentos convencionais, como quimioterapia e transplante de medula óssea. Pessoas com idade de três a 70 anos que não responderam bem aos tratamentos convencionais para as doenças são elegíveis.

A triagem é feita exclusivamente por meio do médico do paciente. O profissional deve entrar em contato pelo e-mail terapia@hemocentro.fmrp.usp.br, e a documentação anexada será analisada pelas equipes participantes da pesquisa.

Os testes clínicos devem durar um ano, mas todos os pacientes serão acompanhados pelos próximos cinco anos.

Medicamento no SUS

De acordo com a Saúde, o objetivo do estudo é desenvolver um produto nacional para a obtenção de registro junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Em seguida, o tratamento poderá ser disponibilizado a pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde), podendo abranger mais doenças, além da leucemia linfoide aguda de células B e do linfoma não Hodgkin de células B, inicialmente alvos do estudo.

“Estamos, agora, no momento de terminar uma tarefa importantíssima, que é concluir os dados finais para trazer isso para a realidade do Sistema Único de Saúde, não restrito a ele, mas como objetivo primário. O objetivo é oferecer uma terapia que hoje é tão cara [no sistema privado] pelo SUS. É essa a nossa missão”, destacou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, durante o evento.

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