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CotidianoHomem acusado de injúria racial tem prisão preventiva decretada

Homem acusado de injúria racial tem prisão preventiva decretada

Caso aconteceu em Hortolândia; agressor de 75 anos foi preso após chamar vendedora de ‘macaca’ e confessar crime

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Caso foi apresentado na Delegacia de Hortolândia (Foto: Pedro Torres/EPTV)
Caso foi apresentado na Delegacia de Hortolândia (Foto: Pedro Torres/EPTV)

 

O homem de 75 anos que foi preso em flagrante por injúria racial ontem (16), em Hortolândia, teve a prisão preventiva decretada – ou seja, ficará preso durante o processo criminal. 

Grimaldo Correia Pedreira foi detido após chamar uma vendedora negra, de 35 anos, de “macaca” e confessar o crime. A preventiva foi definida em audiência de custódia nesta quinta (17). 

O caso aconteceu na quarta, por volta de 11h10, na Vila São Francisco. Segundo o boletim de ocorrência, após recusar a compra de balas da vítima, o homem teria dito: “sai daqui, sua macaca”. 

Depois de ser acionada pela vítima e testemunhas, equipes chegaram ao local e encontraram o idoso em um ponto de ônibus. Segundo a polícia, ao ser questionado, ele não negou os fatos. 

O idoso foi preso em flagrante por injúria racial e encaminhado para a cadeia pública de Sumaré antes de ter a prisão preventiva definida hoje. Com isso, deve permanecer detido por 90 dias. 

CASOS DE RACISMO 

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No começo deste mês, um grupo armado e usando um símbolo nazista foi acusado de atacar pessoas negras e fazer disparos em frente a um bar próximo a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em Barão Geraldo. O proprietário do bar levou tapas. 

Segundo testemunhas, o grupo de motoqueiros, sendo que um deles exibia uma suástica na roupa, chegou a empurrar pessoas negras em frente ao local e fez dancinhas imitando macacos. Os homens também estariam armados e atiraram para cima em frente ao estabelecimento comercial. 

O proprietário do Bar do Ademir, onde o caso ocorreu, disse que levou tapas ao defender um funcionário negro. O grupo iniciou uma briga com o garçom, que é africano, quando estava sendo atendido. 

Após o caso em Barão Geraldo, o grupo fez disparos em um bar em Paulínia. No local, um dos integrantes baleou duas pessoas. Ele teve a prisão preventiva decretada na última semana e segue preso. 

EM SHOPPING 

Também em Campinas, no mês passado, uma mulher de 28 anos denunciou um caso de racismo em um shopping da cidade.
Segundo ela, ao entrar no playground para brincar com a filha de um amigo, ouviu de uma mulher, de 34 anos, que o local estava “cheio de preto”. 

“Vamos embora que aqui está cheio de preto”, a mulher teria dito ao filho, que também brincava no local. A vítima conta que questionou a mulher, quer teria dito ainda: “sou racista mesmo”. 

O caso aconteceu no shopping Parque das Bandeiras. A mulher acusada de cometer o crime de injúria racial chegou a ser presa em flagrante, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 1,5 mil.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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