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CotidianoHospital Estadual de Sumaré informa que está com superlotação nos leitos de emergência

Hospital Estadual de Sumaré informa que está com superlotação nos leitos de emergência

HES (Hospital Estadual de Sumaré) tem capacidade instalada para dez leitos, mas está com 22 internados no local

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Não são apenas os hospitais em Campinas que estão em situação crítica. Hoje (14), o Hospital Estadual de Sumaré informou que está com superlotação nos leitos de emergência. A unidade tem capacidade para dez leitos, mas está com 22 internados no local.

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A sobrecarga na unidade de Sumaré é reflexo da superlotação em Campinas. Nesta semana, o Hospital de Clínicas da Unicamp passou a recusar pacientes de outras cidades por não ter condições de atender, o que teve um efeito cascata nas unidades de saúde da região.

Devido à superlotação, o HC teve que solicitar às centrais reguladoras que parassem de encaminhar pacientes, inclusive os mais graves. Ontem, em uma reunião extraordinária na Prefeitura de Campinas, ficou decidido que a metrópole vai começar a enviar pacientes de volta às suas respectivas cidades.

Tanto o Hospital Estadual de Sumaré quanto o HC da Unicamp têm gestões estaduais. A diferença é que o Hospital de Clínicas trabalha com as portas abertas do pronto-socorro, enquanto o HES só recebe pacientes encaminhados pela Cross (central reguladora e agendamento) do governo estadual.

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Situação dos hospitais hoje:

  • HC da Unicamp: 30 leitos e 80 pacientes internados;
  • Hospital Estadual de Sumaré: 12 leitos e 22 pacientes internados;
  • Hospital Mário Gatti: 20 leitos de UTI adulto, 1 disponível (dados de quarta)
  • Hospital Ouro Verde: 40 leitos de UTI adulto, todos ocupados (dados de quarta)
  • Hospital PUC-Campinas: Pronto-Socorro Adulto (SUS): 20 leitos e 74 pacientes internados (370% da ocupação dos leitos).
  • Pronto-Socorro Infantil (SUS): seis vagas, sendo nove crianças (150% da ocupação) – (dados de quarta)

A EPTV esteve no HC da Unicamp, e o quadro é o mesmo do começo da semana: superlotação e demora no atendimento.

“[Estou aqui] desde ontem às 10h da manhã. O médico ainda não solicitou o quarto para ele. Ele está com infecção já, está precisando de leito, mas não tem leito“, relatou Fernanda Giacheto, acompanhante de um paciente do HC.

Transferido da Santa Casa de Mogi Guaçu, o pai da professora Nanci Diniz Andrade tem um aneurisma e, segundo ela, precisa de cirurgia urgente. “Sábado conseguimos a vaga para a cirurgia, só que chegando aqui todo dia faz exame e analisa, mas não faz a cirurgia dele. A gente está aguardando até agora. [Ele] não conseguiu subir ainda, não tem vaga e ele está aqui no pronto-socorro aguardando”, lamentou.

Motivos da sobrecarga, segundo a Prefeitura de Campinas:

  • Aumento de 13% dos atendimentos de dengue;
  • Aumento de 8% dos atendimentos de Covid-19;
  • Doenças respiratórias em crianças fora de época;
  • Pacientes crônicos com agravamento das doenças;
  • Pacientes sem hemodiálise que tiveram que ser internados;
  • Entrada de 100 mil pessoas no SUS depois da pandemia em razão da perda de convênio médico

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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