A Justiça de Sumaré aceitou a denúncia contra o tatuador que confessou ter matado o professor Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos. Ele foi encontrado carbonizado em agosto deste ano, em Americana. A informação foi confirmada pelo Ministério Público nesta segunda-feira (2).
Wesley Carrera dos Santos teve a prisão convertida em preventiva e vai responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Já a esposa do suspeito, Paloma Fernanda da Silva Aguiar, responderá pela participação na ocultação do cadáver em liberdade.
A defesa
Em nota, o advogado de Paloma Fernanda da Silva Aguiar informou que a soltura dela era “apenas uma questão de tempo” e que ela colaborou com as investições.
“A Paloma foi envolvida num relacionamento extremamente abusivo que culminou para um trágico desfecho. A inocência dela neste crime hediondo foi provada, prova disto foi a soltura dela após a denúncia do MP”, disse em nota.
Já a defesa de Wesley não havia sido localizada até o momento desta publicação.
Relembre o caso
O corpo carbonizado foi encontrado por operários de uma obra às margens da Estrada Municipal Alvin Biazi. De acordo com as investigações, o buraco onde o cadáver estava foi cavado justamente durante os trabalhos realizados na via. O local fica próximo a uma represa, no bairro Praia Azul, na área rural de Americana.
Cauê Pozenatto trabalhava desde abril de 2013 na Escola Municipal Ramona Canhete Filho, no Jardim São Gerônimo, na região do Matão, em Sumaré. Em nota, a Prefeitura de Sumaré disse lamentar “profundamente a morte cruel do professor”.
Já o Coletivo dos Trabalhadores em Educação da cidade divulgou um comunicado no qual alega esperar que as autoridades esclareçam o crime que chocou o município. “Sentiremos muita falta da sua alegria”, diz o texto.
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