O HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp, em Campinas, vai atender neste sábado (3) 2,6 mil pacientes no Mutirão de Cirurgias organizado pelo Governo do Estado de São Paulo. Serão 2 mil avaliações pré-cirúrgicas de vesícula na unidade, mas também estão programados exames e outros tipos de serviços.
O mutirão acontece em várias regiões do território paulista, mas a ação de Campinas será a recordista, já que o HC atenderá o maior número de pacientes em um dia. Nos próximos sábados, inclusive, o hospital fará 4,7 mil avaliações e cirurgias. Haverá procedimentos de hérnia, vesícula, ortopedia e oftalmologia.
Todos os pacientes que serão atendidos amanhã aguardavam na fila da Cross (Central de Regulação e Ofertas de Serviços de Saúde) e foram agendados durante esta semana pelos 17 Departamentos Regionais de Saúde de São Paulo.
“Serão mais de 75 profissionais de saúde atuando para atendimento de toda a região. Toda a expertise do HC, reconhecida pela sua excelência, estará à disposição para a redução das filas acumuladas durante a pandemia”, explica a superintendente do Hospital de Clínicas da Unicamp, Elaine Cristina de Ataíde.
OUTROS LOCAIS
Na região, as ações também vão acontecer nos AMEs (ambulatórios médicos de especialidades) de Atibaia, Amparo, Jundiaí, Santa Bárbara d’Oeste, além do HES (Hospital Estadual de Sumaré) e também no Hospital Regional de Jundiaí.
A mobilização em todo o estado deve realizar 9,2 mil procedimentos, divididos em 33 hospitais e 45 AMEs e envolverá mais de 2 mil profissionais de saúde que estarão exclusivamente nestas unidades durante o sábado. O objetivo é acelerar a fila acumulada na pandemia, quando os leitos foram priorizados para a covid.
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VARÍOLA DOS MACACOS
No mês passado, o governo de São Paulo anunciou um plano de enfrentamento contra a varíola dos macacos que incluiu o HC da Unicamp e o HES como unidades de referência para atendimento dos casos graves da varíola dos macacos na região de Campinas. Segundo o anúncio, feito no dia 4 de agosto os dois hospitais farão parte da ‘Rede Emílio Ribas’ para o combate da doença.
Ao todo, o plano de enfrentamento inclui a definição de 93 hospitais estaduais e maternidades que serão referência e darão retaguarda para os casos mais graves com necessidade de internação de pacientes e leitos de isolamento ou uso de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). Os hospitais não vão atender demanda espontânea de suspeitas, pois são referências para outras unidades de saúde.
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