Previsto para ser construído com R$ 1 bilhão de recursos do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, o laboratório Orion de biossegurança máxima deve começar a funcionar em Campinas até 2026. O início das obras ainda não foi previsto, mas o projeto entrou na fase de análises por parte da Prefeitura na última semana.
Veja o vídeo com detalhes:
De acordo com o município, as informações básicas foram apresentadas pelo Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) em uma reunião com o GEA (Grupo Especial de Análise), criado para facilitar as aprovações de todas as etapas de construção do complexo. O encontro também debateu os detalhes sobre a ampliação do Sirius, do Laboratório de Luz Síncrotron.
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“A equipe é composta por profissionais das secretarias municipais de Urbanismo e de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Informação. Inicialmente, foram apresentadas as informações básicas dos projetos e suas fases de implantação, que agora seguirão para análise das secretarias envolvidas na aprovação. Também participaram pesquisadores do Cnpem”, diz a cidade.
Na próxima semana, uma nova reunião está agendada para ampliar o grupo, com a participação de representantes das pastas do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Infraestrutura e da Sanasa. Além de R$ 1 bilhão para o Orion, a ampliação do Sirius deve contar com R$ 800 milhões, verba obtida através de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento.
Projeto único
O complexo será o maior laboratório deste tipo da América Latina e é considerado um grande salto para a ciência brasileira, já que deve estar envolvido em pesquisas sobre doenças e patógenos e será usado também para a capacitação de cientistas brasileiros para lidar com agentes infecciosos. O custo total, inclusive, já inclui a formação dos especialistas e acadêmicos do Brasil.
Os recursos para a construção do Orion, de acordo com os planos do Governo Federal para o PAC, serão do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Nome e preparação
Não foi informado oficialmente um prazo para o início dos trabalhos de construção. O nome Orion foi escolhido em homenagem à constelação que possui três estrelas apontadas para a estrela Sirius, o acelerador de partículas brasileiro. Depois de ficar pronto, o laboratório vai passar por comissionamento técnico e científico e por certificações internacionais para começar a funcionar.