A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta segunda-feira (24) uma nova fase da operação que investiga os responsáveis pelo mega-assalto a bancos que levou terror a cidade de Araçatuba em agosto do ano passado. Em Campinas, são cumpridos dois mandados, um de prisão e um de busca e apreensão.
Um dos mandados cumpridos em Campinas foi na Vila Aeroporto e o outro ainda não teve o local revelado. Em imagens divulgadas pela PF, é possível ver que em um dos endereços foram encontradas munições de armas de grosso calibre.
Além da metrópole, outros mandados são cumpridos em Limeira, Sorocaba, Osasco, Guarujá e Goiânia (GO). Ao todo, são cumpridos hoje, por 40 policiais federais, cinco mandados de prisão temporária, 10 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de identificação criminal.
Segundo a Polícia Federal, os investigados que são alvos do cumprimento dos mandados judiciais exercem variadas funções dentro da organização criminosa que aterrorizou a cidade de Araçatuba. Com a 11ª fase deflagrada hoje, a Polícia Federal já cumpriu 53 mandados de prisão e 105 mandados de busca e apreensão contra o grupo criminoso.
“Pode-se citar indivíduos que executaram diretamente o roubo, outros que financiaram a prática do crime, um núcleo de responsáveis por fraudes visando a facilitar o uso dos veículos utilizados pelos criminosos, além de comparsas incumbidos de guardar de forma dissimulada as armas utilizadas pela Organização Criminosa”, indicou a corporação.
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O MEGA-ASSALTO
O mega-assalto a agências bancárias da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, deixou três mortos e cinco feridos no dia 30 de agosto de 2021. A ação criminosa em Araçatuba, cidade na região noroeste de São Paulo, durou cerca de duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga. A quadrilha rendeu moradores e os usou como escudo humano.
Segundo a PF, o grupo criminoso utilizou armas de uso restrito (fuzil calibre .50, fuzil calibre 5,56, fuzil calibre 7.62, espingardas, pistolas e revólveres), além de drones e sofisticado material bélico.
NA REGIÃO
Em abril deste ano, dois homens foram presos em Hortolândia durante uma fase da operação e as buscas resultaram na apreensão de R$ 15 mil.
Já final de março, a Polícia Federal prendeu em Sumaré um homem acusado de integrar o núcleo central da organização criminosa. Segundo a corporação, o criminoso atuou diretamente no roubo, ‘sendo o responsável por operar o maçarico utilizado não só para romper os obstáculos até a sala cofre, mas também os próprios cofres’.
Em outra operação, realizada em 16 de dezembro do ano passado, também houve alvos na região, e um homem foi preso em Campinas.
Além dele, foi preso em Campinas um homem em novembro. Na cidade um suspeito também foi preso no dia seguinte ao ataque, confessando participação no crime.
Outro suspeito do crime foi encontrado morto em Sumaré. Em setembro, outubro, e novembro Campinas também foi alvo de operações da PF, com buscas sobre suspeitos do crime. E em junho deste ano, um outro suspeito foi preso na cidade.
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