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CotidianoPolícia investiga lavagem de dinheiro em sorteios de carros de luxo online

Polícia investiga lavagem de dinheiro em sorteios de carros de luxo online

Ao todo, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Campinas e Monte Mor; alvos movimentaram R$ 7 milhões

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Uma operação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) contra lavagem de dinheiro foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (9), na região. A ação apura sorteios online de carros de luxo e cumpriu três mandados de busca e apreensão nas cidades de Campinas e Monte Mor. Até o momento, ninguém foi preso.

De acordo com a Polícia Civil, os alvos são pai e filho e teriam movimentado cerca de R$ 7 milhões em apenas oito meses. Nesta segunda, a corporação apreendeu celulares, aparelhos eletrônicos e 14 veículos, dentre eles automóveis de luxo que seriam usados nos sorteios.

Como funcionava o esquema?

Segundo a Polícia Civil, os investigados usavam as redes sociais para anunciar sorteios de veículos de luxo, afirmando que as rifas eram vinculadas à Loteria Federal. Quando o sorteio era realizado, os alvos da investigação também anunciavam que o suposto vencedor teria optado por receber o prêmio via Pix.

Com isso, o veículo sorteado não era entregue ao vencedor. Segundo os investigadores, foram feitas diversas reclamações sobre a falta de comprovação em relação aos vencedores e a presença dos veículos sorteados na loja aberta por um dos investigados.

“Todos esses elementos nos levaram a crer que esta loja de veículos automotores, recém aberta pelo investigado, teria sido, na verdade, para prática da lavagem de dinheiro decorrente da contravenção penal de jogos de azar”, afirma o delegado Luiz Fernando Dias.

O que será feito?

Mediante as investigações, a Justiça suspendeu as contas dos alvos nas redes sociais e fez o bloqueio das contas vinculadas aos dois. Além disso, os carros apreendidos serão usados para abater a dívida de possíveis crimes fiscais e para ressarcir apostadores que tiveram prejuízo com o esquema.

“É uma prática que vem sendo disseminada de maneira paulatina nas redes sociais, e que não é objeto de suspensão das atividades pelas plataformas porque acreditam que há necessidade de se obter uma ordem judicial para este fim. A alegação deles é sempre que não se responsabilizam pelo que o usuário posta nas redes sociais”, finaliza o delegado Dias.

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