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CotidianoPromotoria vai investigar morte de menino torturado em Vinhedo

Promotoria vai investigar morte de menino torturado em Vinhedo

Polícia civil também está investigando o crime que matou o menino Gustavo, de 6 anos; Conselho Tutelar também será investigado

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A Promotoria da Infância e da Juventude vai investigar a morte do menino que foi encontrado ontem (6) morto e torturado em uma casa de Vinhedo. A informação sobre a investigação foi dada desta terça-feira (7) pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo). A Polícia Civil também está investigando o crime, que matou Gustavo Henrique Cardoso, de 6 anos.

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Leia também: Conselho Tutelar sabia dos maus-tratos antes de menino morrer com sinais de tortura

O pai do menino, Pedro Vitor Joseph, e a madrasta, Camila Luiz Gomes, ambos de 26 anos, estão presos preventivamente depois de passarem por audiência na Justiça e poderão responder por tortura e homicídio triplamente qualificado.

A delegada Denise Florêncio Margarido, titular da Delegacia de Vinhedo, informou que as investigações irão apurar ainda s houve negligência por parte do Conselho Tutelar da cidade.

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Em depoimento, familiares do menino afirmaram que haviam alertado o Conselho sobre as agressões sofridas pela criança, sem que entanto o órgão tenha tomado providências.

“[O conselho] falava que tinha que ter provas. Que eu tinha que ter provas para tirar ele de lá. Que sem prova não podia fazer nada. Eles foram negligentes do começo ao final porque não forma só as minhas denúncias. Tia, tios também foram lá denunciar. Se eles tivessem feito alguma coisa hoje o Gustavo podia estar vivo“, afirmou Suelen Fernanda Vital, tia da vítima.

Para a Eptv, o Conselho informou que Gustavo seria acompanhado, mas que os responsáveis por ele não o levaram.

Já a secretaria municipal de Educação de Vinhedo informou que o menino estava faltando na escola há dois meses e que por isso informou a ausência da criança ao Conselho em 22 de março.

Para Wagner Adriano de Souza, amigo da família, o caso foi “ uma omissão, uma negligência, tanto do Conselho Tutelar, quanto da escola onde a criança estudava”.

Gustavo “ia para a escola roxo, com marcas de corda, com marcas de mordida e ninguém falava nada. A gente acionava o Conselho Tutelar e simplesmente eles cometiam negligência. Eles até foram, mas disseram que tinha que chegar ao extremo para que eles pudessem fazer alguma coisa. O extremo está aí, infelizmente“, lamentou.

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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