Com os estoques zerados, os centros de saúde de Campinas continuam sem previsão definida para receber novas doses de vacina contra covid-19 para adultos. A informação foi comunicada pela secretaria de Saúde de Campinas, que já havia informado a falta da vacina bivalente no dia 9 deste mês.
A pasta informou que segue em tratativas com o governo do Estado de São Paulo, que recebe as doses do Ministério da Saúde, que ainda deve definir a previsão de entrega. Na semana passada, o ministério anunciou a compra de 12,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna (veja mais abaixo).
A Saúde destaca que essa situação de falta de vacinas contra covid-19 é registrada por outros municípios. Por outro lado, as unidades básicas de Campinas ainda têm doses das vacinas pediátrica, direcionada para a faixa de 5 anos a 11 anos, e da baby, para o grupo de 6 meses a 4 anos.
Até esta quinta-feira (25), Campinas registrava 7.103 casos e 55 mortes por covid-19 em 2024. Do total de casos, 5,1% são graves e 94,9% são leves.
A disponibilidade de vacinas por centro de saúde da cidade pode ser conferida aqui.
Compra de vacinas da covid-19
No último sábado (20), o Ministério da Saúde confirmou a compra de 12,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna. Segundo a pasta, os imunizantes devem chegar à população nos 15 dias seguintes à confirmação, ou seja, até dia 5 de maio.
A pasta informou que iniciou o processo de aquisição emergencial em dezembro de 2023, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a versão mais atualizada do imunizante.
Em nota, o ministério diz que essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência. A medida, segundo o governo, possibilitou uma economia de R$ 100 milhões.
Quem deve tomar a vacina?
O público que pode receber a bivalente da covid-19 é composto por pessoas a partir dos 12 anos, a depender da situação vacinal e/ou se faz parte de grupos considerados prioritários, que são eles:
- pessoas de 60 anos ou mais;
- pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores;
- pessoas imunocomprometidas;
- indígenas;
- ribeirinhos;
- quilombolas;
- gestantes e puérperas;
- trabalhadores da saúde;
- pessoas com deficiência permanente;
- pessoas com comorbidades;
- pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos);
- funcionários do sistema de privação de liberdade;
- adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
- e pessoas em situação de rua.
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