A secretaria de Saúde de Campinas informou hoje (5) que apenas 20% dos Centros de Saúde têm vacina bivalente para covid. Além disso, a cidade enfrenta a falta de testes para doença.
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A ausência da vacina da covid e dos testes, segundo a Administração, tem sido cobrada do governo estadual, que, ainda segundo a Prefeitura, está com ambas as entregas atrasadas.
Em relação aos testes, especificamente, o Palácio dos Jequitibás informou que Campinas não recebeu a remessa prevista para a semana passada.
Quanto aos imunizantes, informou que recebeu 1.420 doses (54% do que havia pedido na última remessa) e que todas essas doses já foram distribuídas entre as unidades de saúde da cidade.
Ainda de acordo com a Prefeitura, a previsão de recebimento – tanto dos exames quanto da vacina da covid – é até o fim desta semana.
Mas, enquanto os exames não são enviados, a secretaria de Saúde tenta remanejar os pacientes, de acordo com disponibilidade da vacina da covid nos centros da cidade.
Além disso, a Rede Mário Gatti abriu dois processos para comprar 75 mil testes rápidos, a fim de abastecer os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde e as quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da cidade.
Destes 75 mil exames, 25 mil serão comprados de forma emergencial (sem licitação) e os outros 50 mil com pregão eletrônico.
Governo estadual
Quanto aos testes rápidos, a secretaria Estadual de Saúde informou que “neste ano, três remessas foram enviadas aos municípios solicitantes nas semanas epidemiológicas 1, 3 e 5 e, em nenhuma dessas remessas, houve solicitação do município de Campinas”.
Ainda de acordo com a nota, “para os outros municípios da região de Campinas que solicitaram testes de Covid-19, 2.068 unidades foram enviadas nas três semanas citadas”.
Sobre a falta de vacinas em Campinas, a Pasta estadual informou que “o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo tem recebido mensalmente do Ministério da Saúde (MS) cerca de 40% das doses solicitadas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro”.
Indicação médica
Para a médica Elda Motta, do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), o mais importante é que o paciente procure um médico.
“Se fazendo uma boa avaliação clínica a gente não consegue diferenciar (a doença), a gente faz o acompanhamento desse paciente, pede o afastamento e faz as orientações de dengue, que consiste em tomar bastante líquido. Se for necessário, a gente pede hemograma, faz todo esse acompanhamento clinico e em um ou dois dias dificilmente a gente não vai ter diferenciação da doença”, informa.
Ainda segundo a médica, uma boa é aquela que verifica no paciente quais os sintomas dele. Se ele tem comorbidades, se ele esteve viajando e se ele pode ter contraído covid. A partir disso, o profissional deve acompanhar o quadro para monitorar a evolução da doença.
A médica chama atenção também sobre a importância das pessoas se vacinarem: “as pessoas precisam ter suas vacinas em dia. E a gente tem visto que, mesmo essas novas variantes que têm algum escape da vacina, ela protege contra formas graves. Então a vacina não perde a sua importância mesmo com novas variantes”, complementa.
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