A Prefeitura de Campinas está trocando as lixeiras fixas nas calçadas no Centro da cidade para tentar acabar com casos de vandalismo, que estão cada vez mais frequentes. As novas são feitas de concreto, pesadas e ficam fixadas no chão, ou seja, são mais difíceis de serem danificadas ou retiradas por outras pessoas.
O modelo antigo das lixeiras espalhadas pela cidade é aquele azul feito de plástico, que fica mais alto e pendurado. De acordo com a Prefeitura, elas são alvos constantes de depredação e furtos por pessoas que vendem o plástico e outros materiais usados nos equipamentos.
A média é de 150 lixeiras depredadas por mês na cidade, o que gera um prejuízo de R$ 30 mil. Apesar de custarem três vezes mais, as lixeiras de concreto não têm comércio, o que deve reduzir esse prejuízo causado por pessoas que furtam para vender o material.
Onde as lixeiras de concreto estão sendo instaladas?
Já foram instaladas cerca de 80 novas lixeiras em toda a região central de Campinas. Na Avenida Francisco Glicério, perto da catedral, quase todas as lixeiras antigas já foram substituídas pelas de concreto. Outras localidades do Centro, como a Rua Barão de Jaguara, ainda estão com o modelo feito de plástico, mas que deve ser trocado em breve.
Alguns moradores que passam pela região aprovaram a mudança. “Eu vi agora mesmo, ficou até melhor, mais baixo, é melhor para as pessoas jogarem o lixo do que as que ficam no alto”, comentou a auxiliar de limpeza Vera Lúcia Gonçalves.
Nesse primeiro momento, a Prefeitura vai avaliar o comportamento das pessoas e se haverá redução mesmo da depredação das lixeiras de concreto na região central. Se o resultado for positivo, então esse novo modelo de lixeira vai ser instalado em outros pontos de Campinas.
*Com informações da EPTV Campinas
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