As instituições financeiras consultadas pelo BC (Banco Central) elevaram a projeção para a expansão da economia brasileira pela sexta semana consecutiva. A previsão para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) -a soma de todos os bens e serviços produzidos no país- subiu de 3,52% para 3,96%.
Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB caiu de 2,30% para 2,25%, na segunda redução consecutiva. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%. As informações são da Agência Brasil.
As estimativas estão no boletim Focus desta segunda-feira (31), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.
A previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano subiu de 5,24% para 5,31%, na oitava alta consecutiva.
Para 2022, a estimativa de inflação foi ajustada de 3,67% para 3,68%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%.
A estimativa para 2021 está quase no limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
O centro da meta de inflação para 2022 é 3,50% e para 2023, 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos.
JUROS
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária).
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 5,75% ao ano. Na semana passada, a previsão era 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a estimativa é de que a taxa básica encerre estes períodos em 6,5% ao ano.
A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,30 para o final deste ano e de 2022.