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EconomiaQueda nos preços de carne e frango ajudam em alta menor da alimentação

Queda nos preços de carne e frango ajudam em alta menor da alimentação

Dados do IPCA-15 foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (24)

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Carnes e frango tiveram queda nos valores, em março (Foto: Denny Cesare/Código 19)
Carnes e frango tiveram queda nos valores, em março (Foto: Denny Cesare/Código 19)

A queda nos preços de proteínas como as carnes e frango voltou a ajudar a desacelerar o ritmo de aumento dos preços de alimentos na passagem de fevereiro para março. O grupo Alimentação e Bebidas passou de uma alta de 0,39% em fevereiro para uma elevação de 0,20% em março, segundo o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15) divulgado nesta sexta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O grupo Alimentação e Bebidas deu uma contribuição de 0,04 ponto porcentual para a taxa de 0,69% do IPCA-15 deste mês. A alimentação no domicílio subiu 0,02%. Houve quedas de preços na batata-inglesa (-13,14%), tomate (-6,34%), cebola (-12,13%) e óleo de soja (-2,47%).

Quanto às proteínas, as carnes ficaram 0,91% mais baratas, com destaque para a redução no contrafilé (-2,04%). O preço da picanha diminuiu 1,43%. O preço do frango em pedaços caiu 1,94% e o frango inteiro reduziu 0,02%. Por outro lado, o ovo de galinha aumentou 8,0% em março. A alimentação fora do domicílio subiu 0,68%. O lanche teve alta de 1,02%, e a refeição fora de casa aumentou 0,50%.

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DEMAIS ÍNDICES

Oito dos nove grupos de produtos e serviços que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registraram altas de preços em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O único grupo com redução foi Artigos de Residência (-0,18%), com impacto de -0,01 ponto porcentual.

Nos demais houve inflação: Transportes (1,50%, impacto de 0,30 ponto porcentual), Vestuário (0,11%, impacto de 0,01 p.p.), Habitação (0,81%, impacto de 0,12 p.p.), Educação (0,08%, impacto de 0,01 p.p.), Despesas Pessoais (0,28%, impacto de 0,03 p.p.), Saúde e Cuidados Pessoais (1,18%, impacto de 0,15 p.p.), Comunicação (0,75%, impacto de 0,04 p.p.) e Alimentação e Bebidas (0,20%, impacto de 0,04 p.p.).

O resultado dos Artigos de Residência foi influenciado pelo recuo de 1,81% de TV, som e informática, em particular os televisores (-1,89%) e os computadores pessoais (-1,68%).

O resultado geral do IPCA-15 em março foi decorrente de altas de preços em todas as 11 regiões pesquisadas.

A taxa mais branda ocorreu em Salvador (0,37%), enquanto as mais acentuadas foram registradas em Porto Alegre (1,13%) e Curitiba (1,13%).

ALTA EM MARÇO

O IPCA-15 subiu 0,69% em março, após ter avançado 0,76% em fevereiro, informou o IBGE. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,58% a 0,81%, mas um pouco acima da mediana positiva de 0,67%.

Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o IPCA-15 registrou um aumento de 2,01% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,36%, ante taxa de 5,63% até fevereiro, de acordo com o IBGE As projeções, nesse caso, iam de avanço de 5,24% a 5,90%, com mediana de 5,34%. 

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