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coronavirusCovid: Veja quatro notícias falsas sobre a pandemia e a vacina

Covid: Veja quatro notícias falsas sobre a pandemia e a vacina

Conteúdos mentirosos espalhados pela internet dizem que as vacinas causam autismo e Aids; Cuidado com as fakes News

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(Foto: Weber Sian / Arquivo ACidade ON Ribeirão)

Ao longo da pandemia, várias notícias falsas foram espalhas pela internet, algumas até ganharam apoio de autoridades. Cenário que atrapalha muito o combate ao novo cornavírus.

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Por causa disso, o Instituto Butantan, entidade com trabalho reconhecido mundialmente, desmente com frequência essas notícias falsas. Abaixo você vê quatro informações desmentidas pelos especialistas do Instituto Butantan:

É FAKE que vacinas causam autismo. Desde que as primeiras vacinas foram aplicadas na população, jamais houve qualquer indício de comportamentos autistas manifestados após a imunização. Esse boato surgiu de um artigo científico publicado na revista The Lancet em 1998 pelo médico britânico Andrew Wakefield, que levantava a hipótese do vínculo partindo de uma suposta pesquisa realizada com 12 crianças. Mais tarde o estudo se revelou fraudulento, seu autor perdeu o direito de exercer a medicina no Reino Unido e a publicação fez uma retratação. Ainda hoje, porém, muitas pessoas acreditam na mentira. Diversos estudos já provaram a falsidade da afirmação, inclusive um estudo feito pelo Instituto Serum Statens, da Dinamarca, com 657.461 crianças: em nenhuma delas foi detectado risco aumentado de transtorno do espectro do autismo após a vacinação.

É FAKE que quem toma a vacina contra a Covid-19 desenvolve AIDS mais rapidamente. Essa informação é totalmente falsa. Quem causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é o vírus HIV, e não as vacinas. Esse patógeno, por sua vez, é transmitido por meio de sexo sem camisinha, compartilhamento de seringas, compartilhamento de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados, transfusão de sangue contaminado e da mãe infectada para o filho ou filha durante a gravidez, no parto ou na amamentação. A fake news que associa a AIDS às vacinas contra Covid-19 foi publicada em um site britânico identificado como propagador de notícias falsas. Não há qualquer indicação científica que baseie esse boato. O artigo falso também afirma que a eficácia das vacinas vai se reduzindo, o que é mentira. O que acontece é a redução natural da quantidade de anticorpos humorais após a imunização – esses anticorpos só aparecem quando entramos em contato com o SARS-CoV-2. As vacinas protegem o organismo da Covid-19 e não causam ou transmitem qualquer outro vírus ou doença.

É FAKE que CoronaVac não tem comprovação científica. Essa é uma informação falsa. A CoronaVac, vacina do Instituto Butantan feita em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, se mostrou eficiente nos ensaios clínicos e em diversos outros estudos, inclusive realizados com idosos e imunossuprimidos, tanto no Brasil quanto no exterior. Nos ensaios clínicos de fase 3 feitos pelo Butantan, a vacina mostrou uma eficácia de 63,8% quando o intervalo entre as duas doses é de 21 a 28 dias. Já o estudo feito na Turquia por pesquisadores da Universidade Hacettepe e publicado na revista The Lancet mostrou que o imunizante é 83,5% eficaz contra o SARS-CoV-2. Além disso, segundo informações do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Ministério da Saúde, a CoronaVac foi uma das responsáveis pela queda de 88% na média de óbitos semanais de idosos entre os meses de março e agosto – esse é um público que foi majoritariamente imunizado com a vacina do Butantan.

É FAKE que crianças não são afetadas pela Covid-19. Isso não é verdade. Por mais que os mais novos sejam menos afetados pelo vírus SARS-CoV-2 e apresentem, em sua maioria, sintomas leves e moderados da doença, o quadro deles também pode evoluir a óbito. Só em 2021, houve cerca de 1,9 milhão de casos de Covid-19 em crianças. No ano passado, 1.207 menores de 18 anos morreram por causa da doença, sendo que 110 eram bebês com menos de 28 dias, segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz. Por isso, jovens de todas as idades também precisam usar máscara, lavar sempre as mãos e evitar aglomerações. 
 

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Imagem: Pixabay

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