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coronavirusFamília questiona atendimento de paciente internada com covid em Ribeirão

Família questiona atendimento de paciente internada com covid em Ribeirão

Mariela Roberta da Cunha de 34 anos está internada em estado grave na UPA da 13 de maio ; Prima disse que paciente foi liberada para casa sem fazer raio-x

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Mariela e o marido  – Foto: Divulgação/Facebook

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A manicure Mariela Roberta da Cunha de 34 anos é uma das pacientes com covid-19 que estão internadas em estado grave na unidade de pronto atendimento (UPA da Treze de Maio), à espera de uma vaga em hospital.  Segundo a família, houve negligência dos médicos no atendimento.  

A prima, Camila Grecco conta que  a paciente foi internada no último domingo, 6 de junho, com falta de ar e saturação baixa.   Os primeiros sintomas da covid-19, aparecem no fim de maio.  

“No dia 29 de maio, a Mariela foi na UPA do Sumarezinho, com febre e dor nas costas. O médico receitou dipirona e relaxante muscular e não quis nem fazer o exame de raio-x”, disse Camila. 

Mariela fez o exame RT-PCR (cotonete) e descobriu que estava com a covid-19 na quarta-feira, dia 2 de junho. Nos dias que antecederam ao resultado ela teria procurado atendimento mais duas vezes na UPA da Treze de Maio e, só conseguiu fazer o exame de raio x- após insistir ao médico.   

O exame identificou manchas no pulmão e o especialista prescreveu um tratamento com 8 remédios para casa.  Contudo,  o  estado de saúde de Mariela piorou e ela retornou a UPA no último domingo (9) com muita falta de ar e acabou sendo internada pois estava com saturação em torno de 70.  “Ontem a equipe ligou pra gente dizendo que ela precisou ser intubada.  Agora estamos aguardando uma vaga em hospital”, disse. 

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Camila acredita que se os médicos tivessem solicitado os exames,  ela poderia ter recebido um tratamento mais adequado a tempo de não ter agravado tanto a doença. “A gente sabe que o sistema está colapsado. Sabemos também que para abrir leitos não tem dinheiro, mas para pagar R$ 17 milhões à empresa de transporte da cidade, isso a Prefeitura tem. Se a pessoa está lá, com falta de ar, o que que custa fazer o exame? “, questiona Camila. 

Outro lado 

A Secretaria Municipal da Saúde informou que se trata de conduta médica e o atendimento prestado à paciente será avaliado.

Disse também que a ordem de transferência é decisão dos médicos que estão atuando na linha de frente e da disponibilidade de leitos nos hospitais, mas garantiu que os pacientes à espera de uma vaga em hospital estão recebendo o tratamento adequado.

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