Com as lojas fechadas, o presidente do Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto), Paulo César Garcia Lopes, disse temer reflexos no salário de trabalhadores a partir do próximo quinto dia útil.
A fase emergencial, que prevê maior restrição das atividades comerciais durante a quarentena, foi prorrogada até esta quarta-feira (2) na cidade.
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A partir de quinta (3), o município passa a seguir algumas flexibilizações. (clique e veja quais)
Já na segunda (7), Ribeirão volta a adotar normas do Plano São Paulo, que tem regras da fase de transição, quando as atividades comerciais voltam a funcionar no município, entre 6h e 22h.
“A volta para um início de flexibilização é que está nos deixando muito preocupados, pois o governo [municipal] está estipulando de quinta a domingo [6 de maio] uma fase anterior ao Plano São Paulo, onde haverá muitas restrições. A preocupação está com a próxima semana, a do quinto dia útil, quando geralmente ocorre o pagamento dos funcionários, porque isso pode comprometer o comércio, visto que a maioria das lojas vai estar fechada ou com muita restrição de atendimento”, citou Garcia.
O presidente do Sincovarp também espera que, na próxima semana, a maior parte das atividades comerciais esteja liberada para atuar por meio do delivery e de outras modalidades.
“A gente espera que haja um bom senso do governo municipal nesse sentido, e que o comércio, mesmo fechado ao público, possa trabalhar através de delivery, drive-thru e por outros meios que estiverem liberados, de forma com que os funcionários recebam no quinto dia útil e não transformem esse dia num dia mais complicado socialmente”, afirmou.
Mais rigor
A Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) reivindicou, por meio de nota de imprensa, uma maior fiscalização por parte da prefeitura quanto às denúncias de aglomerações durante a pandemia.
A entidade lamentou, ainda, a situação que o município se encontra em relação à pandemia.
“Mesmo com empresas e a maior parte da população se esforçando para seguir os protocolos de higiene e distanciamento e por mais que se ampliem leitos e reforce a estrutura de saúde nada será suficiente se as aglomerações continuarem”, disse a nota.
A Acirp pediu para que a população denuncie casos de desrespeito à quarentena.