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coronavirusGorinchteyn reforça pedido por vacinação, mas descarta exigir máscaras

Gorinchteyn reforça pedido por vacinação, mas descarta exigir máscaras

Segundo Gorinchteyn, o que poderia orientar possíveis ações mais restritivas por parte do governo do Estado seria um porcentual de internações acima de 70%

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Secretário da Saúde de São Paulo (Imagem: Reprodução)

O Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, reforçou nesta quinta-feira (2),  o pedido para que pessoas com esquema vacinal atrasado se vacinem. O Estado vive um cenário de alta de casos e internações, ainda que patamar atual seja bem menor do que o na época do pico da Ômicron.

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Atualmente, São Paulo tem 2,7 milhões de faltosos da segunda dose, e mais de 10 milhões que não tomaram a dose de reforço, informou o secretário.

Gorinchteyn disse ainda que o perfil dos pacientes internados mudou. “Os internados são, normalmente, pessoas que não tomaram as doses completas da vacina, idosos ou pessoas com comorbidades”, afirmou em entrevista à Rádio Eldorado . “Antes, metade dos pacientes estava internada nas UTIs; hoje em dia, é 20%. E dos pacientes em UTI, o tempo de estadia é menor e a gravidade é menor também”, completa. 
 
MAIS: Veja as regras sobre máscaras em Ribeirão Preto

Sobre a recomendação da Prefeitura da capital às escolas de que alunos voltem a usar máscaras no ambiente escolar, o secretário de saúde do Estado avaliou a sugestão como acertada. “Hoje, 83% das crianças de 5 a 12 anos estão com a primeira dose, e apenas 55% com a segunda dose. É importante que os pais levem os filhos pra receber a segunda dose, para que possam atingir a meta (de 90% com as duas doses) no setor infantil também”, avalia.

A respeito da subnotificação de casos de covid, Gorinchteyn afirmou que o número de casos subnotificados é incalculável, porque muitas pessoas não fazem testes e pelos sintomas estarem sendo mais leves atualmente, podendo ser confundidos com outras doenças.

Volta do uso obrigatório de máscaras não está no radar do governo

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Gorinchteyn disse que apesar da alta de casos da covid-19 e da chegada de temperaturas mais baixas – o que favorece a circulação de vírus respiratórios, também pelas pessoas se aglomeram mais em ambientes fechados e não arejados -, o governo não pretende, por enquanto, retomar a obrigatoriedade do uso de máscaras em lugares fechados. O secretário avalia a recomendação como pertinente e suficiente.

Segundo Gorinchteyn, o que poderia orientar possíveis ações mais restritivas por parte do governo do Estado seria um porcentual de internações acima de 70%. Atualmente, São Paulo está com 32% dos infectados internados, segundo o secretário.

“O número de internações é o melhor método para nos balizarmos, porque é um dado real das últimas 24h que mostra a circulação do vírus e o impacto dele na sociedade”, disse. “Tivemos um aumento de 80% no número de casos recentemente, e elevação de 40% nas internações. A despeito desses 40%, o número de internações é quase 80% menor do que na época do pico da Ômicron”, concluiu.

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